18 Capitulo 155

-Agora chega! Ele me jogou nas costas.

-Me solta Luan! Gritava. -Me coloca no chão agora. Me

esperneava mais não adiantava. Ele me colocou na cama, se sentou em minhas pernas e segurou meus braços na altura da minha cabeça me deixando completamente rendida. -Sai de cima de mim seu idiota, nojento.

-Eu posso ser tudo isso que você falou mais agora você vai

me ouvir. Ele me olhava como se esperasse algum pronunciamento meu, mais fiquei quieta. -Eu nunca te trai, nunca te trairia, você é e sempre foi a mulher da minha vida. Já esqueceu o que você me fez? Escondeu de mim que estava grávida, fugiu me privando de ver meu filho nascer, depois de casados descobri que você beijou o Caio na época que namorávamos e mesmo assim eu estou aqui. Me mantive fiel todos esses anos porque eu te amo nunca te julguei e nem te cobrei por nada disso e você não acredita em mim?

-Eu vi Luan.  E outra, você não me impediria de ir ao orfanato se não tivesse algo lá.

-Já disse que não estava te impedindo de ir, só que não via motivos pra isso, você já tava cheia com seus trabalhos da faculdade, as crianças, academia que mesmo sem a minha aprovação você faz. Mais já que você quis tudo isso pra que encher mais seu dia. Não tem nada pra você fazer lá.

-Eu não posso querer ir lá apenas pra ver as crianças, a irmã Matilde, visitar meu marido?

-Eu sabia que se você encontrasse a Sabrina lá iria imaginar tudo errado.

-Ah a vadia tem nome?

-A Sabrina não é vadia. Ele riu de leve.

-E ainda defende a vagabunda na minha frente. Chega Luan, sai de cima de mim.

-Não! Eu ainda não acabei, você falou um monte no meu ouvido é sua vez de ouvir. É melhor eu falar logo de uma vez ou a gente vai ficar a semana inteira aqui. Eu vou confessar que eu achei ela linda sim. O olhei séria. - No dia que fui dar aula pra ela descobri que mesmo se eu quisesse alguma coisa com ela nunca teria chances sabe porque?

-Ãn? Disse indiferente.

-Na hora que eu cheguei na casa dela descobri que ela tem namorada.

-Só por isso você não teria uma chance com ela? Por favor né? Ri irônica.

-Você ouviu o que eu falei? Ela tem na-mo-ra-da. Ele praticamente soletrou. Se ela pudesse escolher entre eu e você, ela escolheria você sem duvidas nenhuma.

-Vai querer me convencer agora que ela é...

-Lésbica! Ela é sim. E olha, ela já me disse que te acha gostosa. Mais um motivo pra não te querer no orfanato.

-Acha mesmo que eu te trocaria por uma mulher? Fiz careta.

-Não sei. Se bem que pensando por outro lado né? Ele fez cara de safado e confesso que se não estivesse com as mãos presas ele havia levado uns bons tapas.

-Você não pode tá imaginando isso. É um idiota mesmo, acha mesmo que eu faria isso? Mais nem a pau.

-E você sabe o que eu tô imaginando?

-Não sou nenhuma criança Luan, você deve tá imaginado ai nós dois, ela... Credo.

Ficamos nos olhando um tempo em silencio e eu percebi o tamanho da minha idiotice.

-Me desculpa! Fiz bico.

-Pensei que não pediria nunca. Ele sorriu de leve.

-Eu fui uma idiota né? Mais eu fiquei com medo de te perder, se coloca no meu lugar.

-Eu já estive no seu lugar e olha que foi numa situação muito pior. Eu poderia ter te perdido e pra sempre. Ele disse e eu não entendi. -Quando você ficou em coma, não lembra mais? Eu ia naquele hospital todos os dias na esperança de você ter acordado, foi nessa época que descobri que o Lucas era meu filho, acho que por isso não consegui ficar com raiva de você. A vontade de querer que você acordasse, que você voltasse pra mim era maior que qualquer coisa que você tivesse feito. Depois de tanto tempo você acordou e a esperança que eu tinha de ficar com você só aumentou, mesmo você dizendo que não queria mais voltar comigo eu insisti e posso te jurar que se você não tivesse aceitado naquela época eu estaria insistindo até hoje porque foi você quem eu escolhi pra passar o resto da minha vida. Desde o primeiro dia que te vi sabia que era você e se nem a morte te tirou de mim nada mais tiraria. Ele dizia olhando no fundo dos meus olhos e as lágrimas corriam por meu rosto.

-Eu te amo demais. Disse.

-Eu amo mais. Ele me deu um selinho demorado.

-Agora me solta. Pedi.

-Não! Você foi uma menina má hoje, merece ser castigada.

-Amor. Disse manhosa.

-Que bom ouvir isso. Ele sorriu.

-Amor, amor, amor, me solta vai tá me machucando.

-Já disse que não. Ele beijava meu pescoço.

-Quem falou pra você que a gente vai transar? Perguntei.

-E a gente não vai. Ele disse me olhando.

-Então para com isso e sai logo de cima de mim.

-A gente não vai transar a gente vai fazer amor. Ele riu safado.

-E como a gente vai fazer alguma coisa se você vai ficar me segurando?

-Isso é fácil de resolver. Ele olhava nos cantos do quarto como se procurasse alguma coisa, olhou pra mim como se me medisse e lentamente soltou minhas mãos.

-Ufa! Pensei que não me soltaria nunca. Mal terminei de falar e num golpe só ele rasgou minha camisola como se fosse um pedaço de papel. -Luan! O olhei séria e espantada ao mesmo tempo, ele não disse nada, apenas pegou meus braços os levando novamente até a altura da minha cabeça e amarrou minhas mãos.

-Problema resolvido. Ele piscou.

-A não amor, me solta vai. Que graça vai ter me deixar presa assim?

-A mesma que teve quando você me amarrou, não lembra mais?

-Vingança?

-Talvez!

-Você que sabe. Mais pensa bem. Eu poderia te fazer uma massagem. O olhei safada.

-Não adianta! Vai ficar amarrada e se não calar a boca eu te amordaço. Ele riu.

-Você não faria isso? Perguntei e ele ameaçou rasgar a própria camisa. -Tá bom eu paro.

Iniciamos um beijo calmo, suas mãos deslizavam por meu corpo e em pouco tempo, minha calcinha que era a única coisa que vestia estava fora do meu corpo. Ele continuava me beijando calorosamente e eu queria muito poder apertar seu corpo como ele apertava o meu. Com uma das mãos ele acariciava meu seio e a outra ele desceu até minha intimidade me fazendo uma massagem calma. Aos poucos ele foi introduzindo seus dedos em mim com certa facilidade pois já estava completamente encharcada. Não sei o que estava me torturando mais, as caricias que ele me fazia, a vontade de tê-lo dentro de mim ou a sensação de não poder tocá-lo. Ele foi descendo os beijos por meu corpo e seu beijo me causava arrepios.

-Amor me solta? Pedi quase num gemido.

-Não! Ele foi direto. Continuou me beijando e chegou em minha intimidade me deixando ainda mais louca. Quando já estava satisfeito ele parou e tirou sua própria roupa.

-Vai me soltar agora? Perguntei olhando nu na minha frente.

-Já disse que não. Você tá de castigo.

-Imagina que eu poderia fazer agora se minhas mãos tivessem livres. Disse olhando pra ele mordendo os lábios, ele me olhava como se pensasse.

-Tá! Você venceu. Ele disse e me soltou. Se deitou ao meu lado e foi minha vez de levá-lo a loucura. Beijei primeiro sua boca e fui descendo por todo seu corpo até chegar em seu membro, o massageei lentamente e depois aumentei a velocidade o deixando completamente louco.

-Amor vai logo com isso. Ele quase implorou e eu obedeci. O coloquei na boca e o ''degustei'' até que ele gozasse. Subi os beijos por seu copro novamente e eu mesma o penetrei e m mim. Cavalguei por um tempo até ele nos trocar de posição, me penetrou novamente e juntos chegamos ao ápice.

-Promete que nunca mais vai desconfiar de mim, nem do meu amor por você? Ele disse depois de termos recuperado o folego.

-Prometo. Me desculpa por isso? O olhei.

-Tá desculpada. Ele me deu um selinho. Tomamos um banho juntos e dormimos agarradinhos.

No dia seguinte Belinha teria uma apresentação no balet então fui acordá-la, mais ela não estava no quarto dela. Passei no quarto de Lucas e eles dormiam agarradinhos. Bom Belinha dormia, Lucas já estava acordado.

-Bom dia meu amor. Beijei sua testa. Porque sua irmã veio dormir aqui? Perguntei.

-Ela ouviu vocês brigando e ficou com medo. Ele disse me olhando sério em sinal de reprovação.

-Meu Deus! Levei as mãos a boca. nunca em todos esses anos de casados tivemos uma briga numa proporção dessas e olha só o que eu causei, deixei minha filha assustada. Pensava.

-Cadê meu pai?

-Tá dormindo. Disse saindo do transe.

-Tá tudo bem com vocês? Vocês vão se separar?

-Claro que não filho.

-Jura?

-Juro! Agora acorda sua irmã que ela tem que se arrumar pra apresentação. Disse e sai do quarto. Entrei no meu correndo em direção ao closet e percebi que Luan já estava acordado e me seguiu.

-O que aconteceu? Ele perguntou.

-É melhor arrumar isso aqui antes que a Belinha veja.

-O que foi? Ele parecia preocupado.

-Ela ouviu a briga e foi dormir no quarto do Lucas com medo.

-Nossa! Eu te ajudo. Arrumamos todo o closet e depois fui arrumar o café da manhã. Em poucos minutos as crianças desceram acompanhadas do Luan.

-Bom dia meus amores. Disse sorrindo.

-Bom dia mamãe. Belinha disse também sorrindo. Tomamos nosso café e trocamos poucas palavras.

-Mamãe você e o papai não vão se separar né? Belinha perguntou enquanto eu tirava as coisas da mesa e ele me olhou assustado.

-Não meu amor, a mamãe e o papai não vão se separar.

-E porque você brigaram? Ele perguntou.

-Isso é coisa de adulto. O que importa é que já resolvemos.

-Eu só acredito se você der um beijo nele. Lucas disse e Luan me olhou sorrindo. Caminhei até onde ele estava e lhe dei um selinho demorado.

-Mãe isso não é beijo. Ele disse e eu fiquei sem graça.

-É mamãe. Dá um assim. Belinha colocou a língua pra fora e balançava a cabeça de um lado pro outro.

-Onde você aprendeu isso? Luan perguntou nervoso e eu morri de rir da cena dela.

-Eu vi o Lucas beijando a menina assim lá na escola.

-Lucas! O repreendi.

-Era só um beijo.

-Na escola?

-O que é que tem. E não disfarça não, cade o beijo? Assim a gente não vai acreditar que vocês não estão mais brigados. Ele disse sério.

-Vocês querem ver um beijo né? Tá bom. Luan disse caminhando até mim, pegou em minha cintura com uma das mãos e me puxou com força colando nossos corpos, com a outra mão ele se agarrou em meus cabelos e me tascou um beijão de tirar o folego. Quando estávamos completamente sem ar ele parou. Olhamos pras crianças e eles sorriam vitoriosos.

Cêis acham que eu faria mesmo o Luan trair a Drica nessas alturas do campeonato? Só se eu quisesse morrer linchada kkkkkkkk. Nada como uma noite quente depois de uma briga tensa né? kkkkk o que acharam?

Respondendo:

Negas do Luan: Me manda o endereço e a senha do seu blog por DM que eu tento mudar pra vc, é só mandar o modelo que vc quer colocar.

Giovana: Eu não sei quantos capítulos faltam pra acabar, pode ser no próximo, pode ser no depois do próximo kkkkk não sei não tenho capítulos escritos, se tiverem ideias pra me mandar e fazer antes do fim é só falar que eu faço. Mais pretendo terminar ainda essa semana (:

thaiane, Lidiane, Giovana: Queria o beijo do Caio no meio, pois ai está. Luan demorou mais tocou no assunto.

É isso!!

Indicando: http://teesperandols.wordpress.com/2013/05/19/capitulo-1-encontro/ bora acompanhar né? Vale muito a pena é ima história muito boa comecei ler hj.

9 comentários.