6 AVISO!!

AMORES! 

Desculpem mas não consegui recuperar os capítulos 124, 125 e 126

Me perdoem!!!

0 Capitulo 123

Na manhã seguinte acordei com as lembranças da noite passada, levantei e fui tomar um banho pra despertar. Terminei e me vesti.

Penteei o cabelo e sai do quarto, o silencio reinava no ambiente, como era domingo e a empregada estava de folga, fui preparar o café, mais me surpreendi com uma linda mesa posta pra dois. -Bom dia! Luan disse chegando atrás de mim.

-Bom dia! Cadê a Bruna e o Lucas?

-Eles já tomaram café e a Bruna foi levar o Lucas pra dar uma volta na praia. Senta. Ele disse puxando a cadeira e eu me sentei. Ele me serviu um pouco de suco e se sentou a minha frente.

Ficamos um tempo em silêncio, ele apenas me olhava e não falava nada até que eu resolvi quebrar o silencio.

-Porque tudo isso agora?

-Não gosto de ficar brigado com você.

-E acha que uma mesa de café da manhã vai apagar as coisas que me disse ontem?

-Eu sei que não. Ele abaixou a cabeça. –Me desculpa, eu sei que sou muito impulsivo, ciumento e as vezes acabo perdendo o controle.

-As vezes?

-Tá! Quase sempre, mais é que te amo poxa. Tenho medo de te perder.

-O que aconteceu ficou no passado Luan, e é lá que vai permanecer.

-Eu sei. Me desculpa.

-Esquece isso. Dei um sorriso de lado e continuamos nosso café.

Quando terminamos ele mesmo limpou tudo e me chamou pra ir pra piscina, como estava um domingo lindo e fazia muito tempo que não aproveitava a piscina decidi ir. Subi pro meu quarto e coloquei um biquíni. Passei protetor no quarto mesmo e desci, Luan já estava dentro da piscina então entrei também.
-Desculpa por ontem. Ele disse nadando até onde eu estava.
-Eu fiquei muito magoada com as coisas que você disse.
-Tenta me amor, eu estava diante do cara que te beijou pela primeira vez na vida, fiquei achando que você olhando pra ele fosse ficar lembrando do passado já que ele foi tão importante pra você.
-O meu primeiro beijo foi com ele, mais minha primeira vez foi com você, eu tenho um filho com você, é com você que eu durmo todas as noites, é com você que eu vou me casar. Quem é importante pra mim?
-Desculpa. Ele disse abaixando a cabeça.
-Claro que desculpo, eu te amo. Disse pegando em seu rosto e lhe dando um selinho.
-Eu sou um idiota né? Ele perguntou me abraçando depois do beijo.
-Vou confessar que as vezes você é sim, mais eu te amo do jeitinho que você é .
-Eu também te amo. Ele disse me beijando. Um beijo intenso e profundo, digno dos apaixonados. Só paramos quando nos faltou o ar.
-Então! Você vai me contar o que meu pai queria com você ontem?
-Não!
-Mais porque não amor? Perguntei manhosa.
-Porque eu não posso ué! Ele me pediu pra não contar.
-Tudo bem, vão ficar de segredinhos agora? Mais o que a Ingrid tava falando no pé do seu ouvido eu quero saber. Disse agora me fingindo de brava.
-Quer esmo saber?
-Agora! Disse mais séria.
-Sinceramente! Eu não faço ideia do que ela tava falando.
-Não me enrola Luan.
-Eu tô falando sério amor, eu tava nervoso, com medo do que você pudesse fazer depois daquela briga toda. Nem prestei atenção no que ela tava falando.
-Eu vou acreditar em você porque eu não quero me aborrecer mais.
-Pode acreditar amor, eu não faço ideia do que ela tava falando.
-Você pode não ter escutado o que ela disse, mais eu sei muito bem o que ela tava falando.
-O que?
-Do tempo em que vocês namoravam.
-Pode ser que sim, mais vamos esquecer isso né?
-Agora! Disse lhe puxando para um abraço. Luan me encostou na borda da piscina e iniciamos um beijo quente e cheio de malicias. Mão aqui e mão e ali e o desejo ia falando cada vez mais alto.
-Amor é melhor não! Disse entre o beijo.
-Porque não? Ele perguntou sem parar o que fazia.
-Daqui a pouco a Bruna chega com o Lucas.
-Eles não vão chegar agora não. Ele continuava o beijo em minha boca, pescoço e colo.
-Amor!
-Oi.
-É melhor a gente ir pro quarto né? Disse ele parou o beijo me olhando com aquela carinha de safado.
-Adorei a ideia.
Saímos da piscina, nos enrolamos numa toalha e fomos em direção ao quarto, quando chegamos na escada ouvimos a porta se abrir e Bruna entrar com Lucas. Eu e Luan nos olhamos e caímos na risada.
-Do que vocês estão rindo? Ela perguntou se sentando.
-Nada não maninha.
-Bru eu vou tomar um banho e já desço pra gente cuidar do almoço.
-Vai lá, a gente espera aqui né príncipe. Ela disse fazendo cócegas no Lucas que caiu na gargalhada.
Subimos e Luan trancou a porta jé me empurrando contra ela.
-Já pensou se a gente tivesse ficado lá na piscina mesmo? Disse rindo.
-Ela ia pegar a gente no fraga.
-No fraga?
-É uai.
-Só você mesmo. Ri mais ainda.
-Já que não rolou na agua da piscina, bora pra agua do chuveiro mesmo né? Ele mordeu o lábio inferior e piscou.
-Só se for agora.
Luan foi me empurrando para o banheiro e nossas "roupas" foram ficando pelo caminho, ele abriu o chuveiro e entramos, em seguida tocou meus lábios enquanto me prensava na parede do box, alisei todo o seu peitoral, forte e bem definido.
-Espera. - Ri erguendo uma sobrancelha e me agachando frente a ele.
- Você sabe como me deixar doido né? 
Ri e me concentrei no que estava prestes a fazer. Fiquei  alguns minutos ali levando ele a loucura.
- Não, agora não. - Parei quando ele  quase chegava ao clímax. Ele me ergueu e me prensou contra a parede do box novamente e começou a beijar todo meu colo, meus seios enquanto apertava minha cintura.Sua respiração estava tão falha e urgente quanto a minha e era nítido o desejo que sentiamos um do outro.Sua mão deslizava e explorava cada parte do meu corpo me fazendo arrepiar e vez ou outra soltar gemidos o deixando mais atento ainda. Ele me beijou intensamente e senti sua mão explorar minhas costas incontrolavelmente, minhas mãos também percorria suas costas largas e vez outra crava minha unha ali, não dando importancia a intensidade da força.
-Porra amor,isso vai ficar marcado sabia? - Ri alto. - Não rir poxa, não estraga o clima. Ele disse fazendo bico.
-Bobo! Rimos juntos e ele voltou me encarar.
-Essa é minha princesa.
-Sua! Mordi seu lábio inferior só para provoca-lo e pareceu funcionar, já que ele me empurrou com tudo contra a parede e me beijou intensamente. Sua. - Repeti enquanto ele me erguia e envolvi minhas pernas em sua cintura sentindo ele invadir meu corpo me fazendo gemer e implorar pedindo cada vez mais. Cravei novamente minha unha em suas costas mais com menas força que antes.
Depois de minutos nos entregando um ao outro, senti meu corpo enfraquecer e um prazer imenso saiu de mim.Tombei a cabeça em seu ombro enquanto ele respirava ofegante e tinha o corpo sustentado pela parede. - Amo você! Disse com a voz falha.
-Eu.. eu que amo! - Ele me deu um selinho demorado enquanto entravamos de baixo do chuveiro e agora sim, tomamos nosso banho.O deixei terminando e fui para o quarto me vestir

Enquanto eu dava um jeito no meu cabelo ele saiu do banheiro e ficou me olhando.

-Rapais, onde você comprou esse short?

-Porque? Gostou? Perguntei sem entender.

-Não! Me fala ai onde você comprou que eu vou lá buscar o resto, porque olha o tamnho disso.

-Ai seu besta. Disse fazendo careta. Dá banho no Lucas?

-Manda ele subir. Ele disse indo para o closet.

Terminei e desci, Lucas estava brincando de alguma coisa com a bruna na sala.

-Mamãe eu posso assistir desenho? Ele perguntou se jogando no meu colo quando me sentei.

-Agora não. Ele fez bico. Sobe que seu pai te chamando pra te dar banho.

-Mais eu quero assistir.

-Depois do banho você assiste até a hora do almoço, agora sobe. Ele subiu fazendo careta e batendo os pézinhos, tentei me segurar mais não aguentei e ri da brabeza dele.

-Então cunha, bora cuidar do almoço. Disse me levantando.

-Bora né. Pensei que você só ia sair daquele quarto na hora do jantar.

-Boba! Disse mostrando a lingua pra ela enquanto iamos pra cozinha.

-E ai fizeram as pazes?

-Que que você acha?

-Pela sua cara...hum, acho que sim.

-Achou certo então. O que vai ser?

-Bora ver a despença.

Fomos até lá, e só tinha...

-Macarrão. Bruna disse rindo.

-Mais porque a Maria (tive que dar um nome pra emprgada né? kkkk) Não avisou que precisava fazer compra? Perguntei séria.

-Não sei! mais vamos ter que improvisar aqui. Vê lá na geladeira o que tem de carne que eu vou fazer um macarrão com queijo aqui.

Fui até a geladeira e quando fechei a porta vi um papel em cima do microondas.

-Achei. 

-O que? Bruna perguntou.

-O bilhete da Maria, o Luan preparou o café hoje, deve ter tirado bilhete da geladeira.

Rimos e começamos preparar as coisas, enquanto Bruna preparava o macarrão e grelhava alguns pedaços de carne.

-Amor, tô com fome. Luan disse entrando na cozinha.

-Devia deixar você com fome até amanhã.

-Porque? O que eu fiz de errado dessa vez? Ele perguntou se sentando.

-Porque não me avisou que a Maria tinha deixado um bilhete avisando que precisava fazer compras?

-Ixi! Esqueci amor.

-Eu sei que você esqueceu, agora vamos ter que nos virar no macarrão com queijo e amanhã antes de ir pro orfanato vamos no mercado.

-Eu tenho que ir? Ele fez careta.

-Tem. E não reclama se não vai sozinho.

-Tá bom amorzinho, eu vou.

-PAPAI VEM ASSISTIR COMIGO. Lucas gritou da sala.

-Ó lá, vai ficar com seu filho, quando tiver pronto aqui eu chamo vocês.

-TÔ INDO. Ele gritou também e me deu um selinho.

-Afe! Asim eu vou voltar pra Campo Grande surda. Bruna reclamou.

-Chata! Luan disse e saiu da cozinha. Terminamos tudo, Bruna colocou a mesa e eu fui chamar meus amores. 

[...]

-Mamãe, o que o filho da vovó Cláudia vai ser meu? lucas perguntou enquanto assistíamos um DVD de desenho na sala.

-Seu tio amor. Respondi.

-Mais tio é grandão e ele vai ser um bebê.

-Mais ele é irmão da mamãe, então ele vai ser seu tio, igual a Bru, ela é irmã do papai e é sua tia.

-TÁ vendo, até você vai ganhar um irmãozinho e eu não. Ele fez bico pra chorar.

-Ô meu Deus. Vem aqui filho. Coloquei ele sentado no meu colo. -Logo logo a mamãe e o papai se casam e sua irmãnzinha chega tá?

-Mais porque só depois?

-A vovó Silvana, deu um vestido de noiva lindo pra mamãe usar no dia do casamento e se a mamãe engravidar agora não vai caber dentro do vestido.

-Tá, mais porque vocês não casam logo então?

-A gente vai casar meu amor, espera só mais um pouquinho.

-Tá, então eu vou rezar pro papai do céu mandar a cegonha trazer minha irmãnzinha assim que você e o papai se casar.

-Cegonha? Perguntei rindo.

-É o papai que falou que é a cegonha que traz os bebês.

-Luan. Disse e ele me olhou com uma carinha tipo assim.

Ficamos o dia inteiro assistindo filmes na TV e fazendo bagunça, no jantar pedimos uma pizza porque ninguém queria encarar macarrão de novo, Lucas dormiu e nós fizemos o mesmo.

0 Capitulo 122

Demorou mais tá ai Capitulo ESPECIALMENTE dedicado a Zoiuda da minha vida MarceLa!!


-Meu primeiro beijo foi com o Vitor. Disse e ele me soltou nervoso.
-Quer dize que namorar com ele você não quis mais beija ele?
-Ei! Calma Luan, a gente era criança poxa e foi só um beijo, ele quem confundiu tudo e me pediu em namoro.
Ele ficou andando de um lado pro outro e passando as mãos no cabelo.
-Pra que você perguntou se sabia que ia ficar nervoso desse jeito?
-Porque eu pensei que a resposta seria outra.
-Luan foi só um beijo.
-Não! Foi seu primeiro beijo.
-Não faz diferença Luan.
-Faz sim. Ele foi importante pra você. Vai lembrar dele sempre.
-Para de besteira vai. Você sabe que é mais importante pra mim. Com ele foi só um beijo.
-Não muda a situação.
-Tá bom Luan. Vai ficar nervosinho? Então fica. Disse entrando na casa e me sentando no sofá ao lado de Mirian.

O pessoal conversava mais eu nem sabia qual o assunto. Luan entrou em seguida e se sentou ao meu lado mais não olhou pra mim em momento algum. Os "mais velhos" saíram da sala deixando os jovens conversando. Eu nem sabia o assunto então não me pronunciei. Mirian falava com minhas outras primas sobre algumas baladas que ela conhece em Floripa e o povo se animava e falava as que conhecia até a mala sem alça da Ingrid abrir a boca e falar merda.
-O Baronetti lá em Ipanema é muito bom. É tipo um restaurante mais tem uma pista de dança. A gente ia muto lá na época que a gente namorava né Luan. Ela abriu um largo sorriso e ele apenas afirmou com a cabeça.
-Vocês já namoraram? Vitor perguntou.
-Namoramos uma época que o Luan e a Drica se desentenderam. Ele dava aula na universidade onde eu estudava e acabou rolando né? Sínica com sempre. Luan não disse nada apenas confirmou de novo.
-Olha só. Quer dizer que você já pegou as duas irmãs. Vitor comentou. Luan o fuzilou com os olhos mais nada disse já eu não aguentei e explodi.
-Primeiro. Me levantei encarando Vitor. Ele não me pegou, a gente namorava e nos separamos por motivos que não vem ao caso...
-Ela pegou ele na cama com a ex. Ingrid disse sem nem pestanejar.
-Cala a sua boca garota. Você não sabe de nada. Disse avançando nela mais Mirian me segurou.
-Eu sei do que ouvi falar.
Não dei ouvidos ao que ela falava e continuei.
-A gente terminou por motivos que não vem ao caso. Disse olhando pra Ingrid. E segundo, eu não sou irmã dela. Disse séria e saindo em direção a cozinha.
-Onde você vai? Luan perguntou se levantando.
-Atrás do NOSSO filho. Dei enfase no nosso e sai.

Procurei pela cozinha e ele não estava lá, fui até o jardim e Cláudia estava com ele no colo.
-Tá doida é? Ele é pesado pra ficar com ele no colo com essa barriga. Disse pegando ele.
-Mais que barriga? Nem aparece ainda.
-Quantos meses você já tá? Perguntei me sentando numas das mesas que havia ali.
-Vou completar 4 essa semana.
-E ai, o que prefere? Menina ou menino?
-Não faz diferença, o que vir eu vou amar da mesma forma. Mais como já tenho a Ingrid.
Ela terminou de falar e eu abaixei a cabeça negando.
-Eu vi a discussão na sala. Por isso vim pra cá com o Lucas.
-Desculpa Cláudia mais...
-Eu que tenho que te pedir desculpas Drica. Não sei porque ela insiste em te alfinetar.
-Você não tem que me pedir desculpas pelas coisas que sua filha faz.
-Eu sinto muito por tudo. Não sei onde errei na criação dela. Quando eu era casada com o pai dela, ela tinha tudo o que queria e depois do divórcio as coisas mudaram um pouco. Talvez tenha sido isso.
-Eu sempre tive tudo o que uma garota quer ter. Mais não tive a atenção dos meus pais e nem por isso me tornei uma pessoa fria.
-Pois é. Eu não sei mesmo onde foi que eu errei. Eu sei que você não gosta muito de vir aqui por causa dela, mais que queria te pedir pra que depois que o bebê nascer você passasse vir mais.
-Porque?
-Pra que ele cresça como você. Você teve todos os motivos pra ter raiva de mim e não tem.
-Eu tive motivos?
-Teve. Seu pai abandonou sua mãe...Bom você entende né?
-Entendo.
-Então! Ele deixou a casa de vocês pra se casar comigo. Sei que você sofreu com isso.
-Muito. Naquela época eu não gostava mesmo de você.
-Eu sei. Percebia quando você morou com a gente que minha presença não te agradava.
-Mais era coisa de criança. Hoje eu vejo de outra forma.
-Que forma?
-Ele fez o certo né? Não valeria a pena levar um casamento se ele não amava mais ela, e sair dele foi melhor do que viver na enganação.
-Você sempre vendo o lado bom das pessoas.
-Daquelas que mostram seu lado bom pelo menos eu tento. Bom e sobre frequentar aqui quando meu irmãozinho nascer, pode contar com minha presença.
-Obrigada.
-Bom, agora deixa eu ir chamar o Luan que o Lucas já tá morrendo de sono.

Entramos na casa e meu pai continuava na cozinha conversando com algumas pessoas, passei por eles e parei na porta da sala, Ingrid estava sentada no lugar onde antes eu estava. Ao lado do Luan, ele estava de cabeça baixa e as mãos juntas, ela falava alguma coisa com ele que concordava com a cabeça as vezes mais sem olhar pra ela, que a todo momento alisava seu braço.

-Luan. Disse entrando, ele se levantou e olhou pra mim rapidamente e ela permaneceu sentada e me fuzilou com os olhos.
-Oi. Ele disse nervoso.
-Dá pra gente ir embora agora? O Lucas quer dormir.
-Va..vamos sim. Ele disse pegando Lucas do meu colo.
-Vamos na cozinha nos despedir do meu pai.
-Vamos.
Chegamos na cozinha e antes de nos despedir meu pai disse que queria conversar com o Luan, eu fiquei sem entender. Eles foram pro escritório do meu pai e depois de uns 5 minutos saíram.
-Eu levo vocês até a porta. Meu pai disse me abraçando de lado. Chegamos na porta da garagem e ele me abraçou.
-Não teria sido a mesma coisa se você não tivesse vindo. Ele disse quando me soltou.
-Claro que seria pai.
-Não pra mim. Sua presença foi muito importante.
-Eu vou aparecer mais vezes. Prometi a Cláudia.
-Que bom, ela te adora e vai adorar sua presença nessa casa e eu fico mais tranquilo, porque passo muito tempo viajando, tenho medo de como vai ser quando ela tiver perto de ganhar o bebê.
-Fica tranquilo que eu vou tá sempre por perto.
-Sabe que é meio que impossível ela contar com a...
-Eu imagino.
-Que bom que não guarda magoas da Cláudia.
-Eu tô aprendendo muita coisa com os últimos acontecimentos. Sabia que a Silvana me deixou uma carta?
-Carta? Não sabia.
-Ela escreveu antes de...partir e pediu pro Diego me entregar. Refleti muita coisa depois que li.
-Que bom minha filha. Prometo que também vou me fazer mais presente na sua vida.
-Sem promessas tá? Sei que não é bom com isso.
-Desculpa pelas minhas falhas.
-Desculpo se você não cometer nenhuma com meu irmão ou irmã?
-Prometo.Opa! Sem promessa?
-Não! Essa eu vou cobrar.
-Eu tenho muito orgulho de você. Ele disse me olhando nos olhos e eu sorri.
-É  a primeira vez que me diz isso.
-Eu posso nunca ter dito, mais eu sempre senti, até quando te colocava de castigo por sair por ai dando suas coisas pras outras crianças. Tomara que o bebê puxe seu lado bondoso.
Eu sei que é muito dificil pra você ter que vir aqui e esbarrar na Ingrid, mais faz um esforço?
-Eu vou fazer sim. impressionante como ela consegue ser o oposto de tudo o que eu admiro numa pessoa. É baixa, esnobe, irritante, mesquinha, arrogante e o mais impressionante, ela consegue mostrar todos os seus defeitos em menos de 24 horas isso é um grande feito. Disse com um meio sorriso.
-Não conhecia esse seu lado cômico.
-É! Um humor meio sarcástico, mais é o que tem pra hoje. Disse rindo.
-Tudo bem. Agora vai que o Lucas já tá dormindo no seu colo.
-Eu vou sim. Dei um beijo nele e fui colocar Lucas na cadeirinha do carro, só ouvi ele dizendo pro Luan: "Lembra do que te falei." Luan respondeu com algo que não ouvi e entrou no carro.

Já no carro, Luan prestava atenção na estrada e não falou nenhuma palavra.
-O que meu pai queria com você? Perguntei quebrando o silêncio.
-Se fosse pra você saber ele teria te chamado na conversa. Ele disse sem tirar o olho da estrada.
-Grosso.
-Falei alguma mentira?
-E o que a Ingrid tava te falando, eu também não posso saber? Perguntei mais séria e ele me olhou do mesmo modo.
-Não enche Adriana. Ele voltou prestar atenção na estrada, logo chegamos em casa, Luan pegou Lucas na cadeirinha enquanto eu abria a porta, ele levou Lucas pro quartinho dele e eu fui para o nosso. Demorou uns 5 minutos pro Luan voltar, por certo estava trocando a roupa do Lucas. Ele entrou no quarto e eu lhe entreguei um pijama.
-Não precisa me mandar tomar banho. Ele disse indo pro banheiro.
-Não é pra você ir tomar banho. Disse antes que ele entrasse.
-E é pra que então?
-Você pode tomar banho, mais em outro quarto.
-Para de palhaçada Adriana.
-Eu não tô de palhaçada, não quero que você durma aqui hoje.
-Porque não?
-Porque eu não quero. Você não tá com raiva de mim por causa de um beijo que aconteceu a muitos anos. Vai me dizer que quando me pediu em namoro achou que eu nunca tinha beijado antes? Eu tinha namorado sabia?
-Não é essa a questão. É porque você nunca que falou.
-Você nunca me perguntou. Eu também não sei com quem foi seu primeiro beijo.
-Quer saber? Eu falo.
-Não eu não quero saber, porque não quero ficar remoendo passado, quero viver o hoje o agora.
-Ei gente. Que que tá acontecendo aqui? Bruna perguntou entrando no quarto.
-Não te interessa. O Luan disse grosseiro.
-Só tô perguntando porque se vocês querem acordar o Lucas com essa barulheira toda, vou avisando que mais um pouquinho e vocês conseguem.
-Não vai ter mais barulheira não Bru. Você vai sair do MEU quarto ou eu vou ter que sair? Perguntei olhando séria pro Luan.
-Pode deixar. Eu vou sair do SEU quarto. Ele saiu batendo a porta.
-Nossa! Que que aconteceu nessa festa? Bruna perguntou.
-Pra falar a verdade eu preferia esquecer. Disse me jogando na cama.
-Tudo bem. Eu vou voltar pro meu quarto.

Ela saiu e eu me levantei, tirei a sandália e o vestido, coloquei um roupão, fiz um coque no cabelo e fui para o banheiro tirar a maquiagem, procurei por toda a parte um demaquilante e não encontrei, então fui ver se Bruna tinha.
Bati na porta do quarto onde ela estava e ela me mandou entrar.
-Desculpa cunha. Disse entrando.
-Resolveu conversar?
-Não! Preciso de um demaquilante, tem ai?
-Tenho. Pega lá no banheiro.
Peguei e sai.
-Depois te devolvo tá.
-Sem pressa.
-Boa noite. Disse saindo do quarto.

Ia passar no quarto do Lucas pra ver como ele estava ais decidi não entrar, Luan pode estar dormindo lá  eu não queria que ele pensasse que estava atrás dele. Passei pelo antigo quarto da Silvana e resolvi entrar, tranquei  a porta, peguei a chave do closet e fui ver meu vestido. Sentei no chão e abri a caixa, apenas alisei o tecido macio e voltei guardá-lo. Tranquei a porta do armário de novo e fui guardar a chave no mesmo lugar, em cima da escrivaninha ainda estavam as coisas dela, cremes, perfumes, maquiagens e um porta retrato com umas das poucas fotos dela comigo criança. Peguei e me sentei ali numa poltrona, fiquei um tempo olhando a foto e procurando alguma semelhança entre a gente. Mais óbvio que não achei nenhuma. Ela era mais morena que eu, cabelos negros e olhos no mesmo tom, eu sou mais branquinha, cabelos e olhos mais claros. Como nunca notei isso antes? Talvez por parecer muito com a família do meu pai onde todas as mulheres são muito parecidas. Fiquei abraçada com o porta retratos e rezei pro meu anjo. É, ela havia se tornado meu anjo. Pedi proteção e agradeci por muitas coisas. Limpei as lagrimas, coloquei a foto no seu lugar e sai do quarto, fui tomar meu banho e debaixo do chuveiro permiti que mais lagrimas caíssem. Terminei, coloquei um pijama qualquer e me deitei, ao contrário do que pensei adormeci rapidamente e também ao contrario do que pensava não tive pesadelos e sim um lindo sonho.

Na casa de praia do meu pai um casal de velhinhos estavam sentados na varanda de frente pro mar, sentindo a brisa leve balançar seus cabelos brancos e observando outro casal mais jovem brincando com um casal de crianças na areia da praia. O casal mais novo se aproximou dos velhinhos, o rapaz suponho que era Lucas, pois era muito parecido, a moça eu não conhecia mais seu rosto era muito parecido com o meu, e um lindo casal de crianças lindas. O rapaz deu um beijo no rosto da senhora e a moça um beijo na testa do senhor e entram na casa fazendo brincadeiras um com o outro deixando as crianças uma no colo do senhor e outra no colo da senhora.
Não soube decifrar mais foi um lindo sonho.

0 Capitulo 121

A semana passou lentamente e quando enfim chegou no sábado fui no salão pra arrumar as unhas.

Quando terminei fui buscar Lucas na casa de Tânia e fomos pra casa, Luan me ligou dizendo que havia estourando um cano na cozinha do orfanato e que ele demoraria um pouco pra voltar. Disse que iria me arrumando e quando ele chegasse se arrumaria. Bruna não tinha ensaio hoje, estava no quarto "dela" vendo algumas revistas.  Dei um banho em Lucas e  vesti.

-Cunha cuida dele pra mim só enquanto eu tomo banho? Seu irmão tá resolvendo umas coisas no orfanato e se eu deixar essa criança sozinha é capaz dele se sujar todo.
-Pode ir cunha, eu fico com esse príncipe. Ela disse e eu sai do quarto.
Tomei meu banho, vesti um roupão e fui arrumar cabelo e maquiagem. Estava terminando quando Luan entrou no quarto todo molhado.
-Que foi? Acho que estava atrasado e resolveu tomar banho de roupa e tudo foi? Perguntei rindo.
-Que gracinha. Eu tive que dá um jeito lá até o encanador chegar ai deu nisso.
-Então vai tomar seu banho. Lhe dei um selinho e ele foi pro banheiro.
Terminei a maquiagem e fui me vestir.

Luan saiu do banheiro e vi ele me olhando dos pés a cabeça.
-O que foi? Vai dizer que tá curto?
-Tá. Mais tá lindona.
-Nossa vai cair um temporal  essa noite.
-Chata. Ele mostrou a língua e foi se vestir no closet.

Assim que terminamos de nos arrumar, Luan pegou a chave do carro e fomos pra casa do meu pai. Chegamos e já havia alguns carros na frente. Toquei a campainha e Cláudia abriu a porta com um sorriso enorme nos lábios.
-Que bom que vieram. Ela disse me abraçando.
-Você tá linda. Disse entrando.
-Olha quem fala. Ela disse rindo.
-Cadê meu pai?
-Tá na cozinha. Ficou o dia inteiro dizendo que vocês não viriam.
-A cara dele isso. Eu vou lá falar com ele.
Puxei Luan pela mão e fomos atrás do meu pai. A casa estava cheia de gente, a maioria eu não conhecia e outras eu conhecia da infância mais fazia temo que não os via. Tias, tios, primas e primos. encontrei meu pai com e fui até ele.

-Pensou que eu não viria né? O abracei.
-Sinceramente? Pensei. Ele cumprimentou Luan e deu um beijo em Lucas.-Vem cá, seus tios querem te ver. ele me puxou pelo braço e eu fiz sinal pro Luan me acompanhar.
Ficamos um bom tempo conversando com meus tios tias, apresentei meus primos pro Luan e ele até que se deu bem com alguns, deixei ele com os meninos conversando e fui conversar com minhas primas que fazia anos que não as via.

-Tá passando bem hein Adriana. Disse Mirian minha prima mais velha que viveu maior parte da minha infância na minha casa.
-Tá falando de que? Perguntei sem entender.
-Que pedaço esse seu namorado.
-Ah entendi! Ri.
-Onde é que tem mais desses? Quero um pra mim.
-Bom desses eu não sei. Mais aqui no Rio tem muitos gatinhos, porque não volta pra cá?
-Tô com a vida feita em Floripa não posso largar tudo lá pra arrumar um namorado como o seu aqui no Rio.
-O Luan não é meu namorado.
-Não? Mais ele não é o pai do seu filho?
-É, mais não é meu namorado, é meu noivo.
-Ah entendi! Já vai prender o rapaz pra não correr o risco de outra passar a mão. Espertinha você.
-Falando em outra passar a mão, olha quem resolveu dar o ar da graça.
-Quem? Ela perguntou olhando pros lados procurando.
-A enteada do meu pai.
-Não vai com a cara dela?
-Nunca fui e pra piorar ela já foi namorada do Luan.
-Então vai lá marcar território.
-Depois a gente se fala.
Fui até onde Luan estava com meus primos e lhe abracei de lado.
-Cadê o Lucas.
-Tá brincando lá fora.
Ela falou com umas pessoas mais não perdeu a oportunidade de me infernizar.

-Você veio maninha.
-Você que poderia fazer uma pra agradar né? Podia ficar trancada lá no seu quarto. Que tal?
-E perder essa festança? Mais nem morta. Oi Luan, tudo bem com você? Ela foi pra dar um beijo no rosto dele mais eu o puxei.
-Tô bem sim. Ele respondeu seco.
-Nossa tô vendo que você tem muitos primos e todos gatos né? Diz ai, em qual deles você já deu uns pega?
-Sinceramente eu não sei de onde você tira tanto veneno, cuidado um dia você pode morder a língua e poft já era. Disse ironicamente.
-Muito simpática você maninha. Falando nisso o que achou da gravidez da minha mãe? Não vai chamar o bebê de maninho também?
-Ele eu vou, porque ele é filho do meu pai, já você? Dei de ombros. Ainda acha que vai ficar com alguma coisa da herança dele?
-O que é da minha mãe é meu. Ela disse séria.
-Como sempre muito baixa você. É melhor a gente ir respirar outros ares porque esse aqui tá muito contaminado. Disse puxando o Luan pra fora da casa.

-Cadê o Lucas hein? Perguntei procurando aos arredores.
-Tá ali perto da piscina com seus priminhos.
-Ah tô vendo.
-É melhor eu ir lá.
-Deixa amor, tá com proteção, ele não vai cair na piscina. Ele disse rindo e me abraçou por trás.
-Viu só como ela só consegue pensar no dinheiro.
-Tá falando da Ingrid?
-Quem mais seria? Muito baixa cara. Tenho dó dessa criança ter que crescer perto dela e se contaminar com essa baixeza toda.
Ficamos um tempo fora da casa, o jardim estava todo decorado, luzes por todos os lados, bolas dentro da piscina tudo muito lindo. A música lá dentro era alta e nem dava pra conversar direito. Cláudia andava de um lado pro outro pra dar atenção pros convidados e meu pai conversava e tomava alguma coisa com os amigos meus tios. Ingrid pra minha infelicidade ficou o tempo todo nos rondando, parecia que estava nos espionando. Cláudia nos chamou pra jantar, havia uma mesa posta na sala de refeições e algumas no jardim. Servi um prato pra Lucas e um pro Luan, depois me servi, sentamos numa mesa junto com Artur, Mirian e Vitor, todos meus primos. Luan já havia falado eles então nada de apresentações.
Eu tinha que me concentrar em comer minha comida e dar comida pro Lucas que por ele estaria fazendo alguma arte pela casa com meus primos mais novos.
-Fiquei sabendo que vai casar Adriana. Disse Vitor rindo.
-Vou e qual é a graça? perguntei séria. Ah já sei?
-O que amor? Luan perguntou sem entender.
-Uma vez ele pediu pra namorar comigo. Luan engasgou. Mais a gente era criança.
-Criança Adriana? A gente tinha 14 anos. Ele riu.
-E isso não é criança?
-Se você diz.
-Mais qual a graça de você casar? Luan perguntou sério.
-Então, ele me pediu em namoro e eu não aceitei ai ele ficou nervoso, soltando fogo pelas ventas e disse que eu ia ficar encalhada pra sempre, porque eu era muito desengonçada, magrela e ninguém além dele iria casar comigo. Todos na mesa riram, exceto Luan claro.
-Mais você se enganou Vitinho. Ela vai casar e com um rapaz mil vezes mais bonito que você. Disse Mirian rindo.
-Você não vale né, é minha irmã, não vai me achar bonito mesmo.
jantamos em meio a recordações e muitas risadas, Luan até tentava disfarçar mais eu sabia que ele estava com raiva. Terminamos e eu fui levar Lucas no banheiro. Quando voltei Luan estava conversando com os meninos e Ingrid estava na roda mais não falava com ele. Deixei Lucas com as outras crianças e fui até lá
-Tá bebendo o que amor? Perguntei abraçando ele de lado.
-Vodca! Ele respondeu seco.
-Pega leve que você tá dirigindo.
-Eu sei. Ele foi mais seco ainda. Vendo como ele estava me respondendo Ingrid deu um sorrisinho sínico, aquele que só ela sabe dar. Me afastei e fui ficar perto das meninas.
-O que foi? Mirian perguntou.
-Alguém não gostou muito da conversa do Vitor.
-Ih ele ficou com raiva?
-Parece. Tá seco comigo.
-Relaxa prima, ele só tá com ciumes.
-Eu sei.
A noite foi passando, algumas pessoas foram indo embora ficando mais parentes do que amigos. A casa já estava mais vazia e já dava pra conversar melhor. Luan continuava seco, mais já estava do meu lado. Estava sentada no sofá e ele ao meu lado alisando meu braço. Enquanto o povo conversava eu o chamei.
-O que foi? Ele perguntou quando chegamos perto da piscina.
-Tá com raiva? Perguntei o abraçando.
-Chateado só.
-Mais porque amor?
-Aquela conversa do seu primo ter te pedido em namoro.
-Mais amor, eu não aceitei. E a gente era criança.
-14 anos não é criança, não pra namorar.
-Quando nossa filha tiver 14 anos ela vai poder namorar então?
-Nossa filha? Não só com uns 25.
(Risos alto) -Até parece Luan.
É sério, eu fiquei bolado.
-Bolado? Nossa! Ri. Esquece isso vai.
-Vou tentar.
-Esquece tá. Lhe dei um beijo.
-Mais me diz uma coisa. Ele disse depois de um tempo que ficamos em silêncio.
-O que amor?
-Você já ficou com algum dos seus primos.
-Tá perguntando por curiosidade sua ou porque a Ingrid fez aquele comentário?
-Por que eu quero saber.
-Se ela não tivesse dito aquilo você não estaria me fazendo essa pegunta né Luan?
-Talvez sim. Depois do que seu primo disse quem sabe?
-Pensei que você disse que ia esquecer esse assunto?
-Eu só quero saber poxa, custa responder?
-Quer mesmo saber?
-Quero.

0 Capitulo 120

Saí e um homem com aparência de uns 40 anos estava de pé na varanda com uma cara não muito agradável.
-Pois não senhor, no que posso ajudar? Perguntei educada.
-Saindo da vida do meu filho, deixando ele em paz já ajudaria muito. Ele disse grosseiro.
-Desculpa senhor, mais não sei do que está falando.
-Não se faça de desentendida mocinha, sabe muito bem do que estou falando.
-Não senhor eu não sei do que está falando.
-Eu sei muito bem que é pra cá que ele vem quando sai da escola.

Só então entendi que se tratava do pai de Enzo.
-Ah claro, já entendi! Ele vem pra cá sim.
-Então vá chamá-lo, vou levar ele pra casa.
-Sinto muito senhor, mais ele só sai daqui com a Laura. Não podia deixar que ele levasse Enzo, além de nervoso ele estava visivelmente embriagado, tinha medo do que ele pudesse fazer.
-Eu sou pai dele, é a mim que ele deve obediência, vá chamá-lo. Ele de alterou.
-Já disse que não vou.
-O que está acontecendo aqui? Luan perguntou chegando atrás de mim.
-Esse senhor é pai do Enzo e insisti em levá-lo. Disse.
-Insisto e só saio daqui com ele. O senhor indagou.
-Mais eu já disse que ele só sai daqui com a permissão da Laura.
-Ela pensa que é quem? Mãe dele. Pois ela está muito enganada.
-Mãe ou não ele não vai com o senhor.
-Ela é outra precisa de um corretivo.
-Corretivo? O senhor acha mesmo que batendo no Enzo o senhor está corrigindo seja lá o que ele tenha feito e eu tenho certeza que não deve ter sido nada de tao grave pro senhor chegar ao ponto de bater nele. Soltei e Luan me olhou assutado.
-Não sei do que você esta falando.
-Agora o senhor não se faça de desentendido. Sabe muito bem do que estou falando.
-O que eu sei é que você não tem o direito de se meter na criação dos meus filhos.
-Ele me disse que se machucou jogando bola, mais eu sei muito bem que foi o senhor quem bateu nele não foi.
-Eu acho melhor você parar de se intrometer. Ele se zangou.
-E eu acho melhor o senhor sair, não vendo que está assustando as crianças. Luan entrou na minha frente.
-Eu não me importo, só saio daqui com aquele moleque. Vocês tem que me trazer ele, eu sou o pai e vocês nem da família são.
-Mais eu preferia que fosse filho deles. Enzo gritou detrás da porta e correu jardim a fora.
-O senhor vai sair agora ou eu chamo a policia. Disse.
-Eu vou, mais isso não vai ficar assim.
Assim que ele saiu Luan me abraçou forte.
-Você está bem? Ele perguntou.
-Eu estou, vou atrás do Enzo ver como ele está.
-Vai lá. Ele me deu um selinho e eu sai a procura dele.

Procurei por todo o jardim e nada dele, no play também não, subi na casa da arvore e lá estava ele sentadinho com a cabeça baixa e chorando de soluçar.
-Calma meu anjo, tá tudo bem agora. Disse o puxando para um abraço.
-Não deixa ele me levar tia, pede pra Laura me deixar ficar aqui, eu não quero voltar.
-Eu vou conversar com ela meu amor, mais fica calmo, me fala o que aconteceu, porque você não quer voltar?
-Não posso tia, não vou falar.
-Me fala amor assim eu posso te ajudar.
-Ele me disse que se eu contasse alguma coisa ele...Enzo pegou no braço onde estava as marcas.
-Me conta mor, nada de mal vai te acontecer.
-Ele me disse que se contasse me afastaria de todos que eu amo. Da Laura, do tio Luan e de você. Não deixa que ele me afaste de vocês tia, não deixa. Ele já afastou minha mãe, não deixa tia.
Eu não sabia mais o que fazer com todo aquele desespero dele.
-Fica calmo tá? Eu não vou deixar que ele te faça mais nada. Agora vamos descer pra você comer alguma coisa.
-Não tia. Ele me abraçou forte em sinal de medo.
-Calma meu anjo ele já foi.
-Então vamos.

Descemos e ele foi assistir na sala com as outras crianças e Bruna.
-Eu liguei pra Laura enquanto você procurava ele, daqui a pouco ela deve estra chegando. Luan disse me abraçando.
-Ainda bem, eu preciso conversar com ela. Ele tá muito assustado, não quer nem voltar pra casa.
-Mais você vai fazer o que?
-Não sei ainda amor, mais ele tá muito assustado

Em 15 minutos Laura chegou e fui com ela até minha sala, contei tudo a la  que chorava muito.
-Mais como eu nunca desconfiei de nada Drica? Debaixo dos meus olhos e eu nunca vi.
-Não se culpa Laura, o único culpado é seu pai que acha que vai resolver alguma coisa batendo no Enzo.
Ouvimos alguém abrir a porta, era Luan, ele entrou e se sentou.
-Eu não si o que fazer, não posse votar pra casa com meu irmão assustado.
-A gente vai dar um jeito, vocês podem ficar na minha casa o tempo que for preciso.
-Não Drica, nem pensar. Vou procurar um cantinho pra alugar. Vocês já fazem bastante deixando que ele fique aqui depois da escola.
-Eu adoro o Enzo, vocês tem se tornado muito importantes pra mim.
-Acho que vocês são anjos que minha mãe colocou no nosso caminho pra nos proteger sempre. Ela disse emocionada.
-E se esse for o proposito é isso que vamos fazer. Disse pegando suas mãos e apertando em sinal de apoio.

Luan que estava o tempo todo em silencio  resolveu se pronunciar.
-Eu j´asei. Ele disse se levantando.
-O que amor?
-Eu já sei onde vocês podem ficar.
-Onde Luan? Laura perguntou.
-Bom! Eu praticamente moro na casa da Drica, logo logo a gente se casa.
- O que que tem isso Luan? Ela perguntou.
-Vocês podem ficar no meu apartamento.
-Ótima ideia amor.
-Eu não tenho condições de pagar o aluguel de um apartamento na beira da praia.
-Mais quem disse me pagar aluguel?
-Não! E não posso ficar no seu apartamento.
-Laura aceita, e o melhor a se fazer. Disse.
-O que você fosse pagar num aluguel em outro lugar você pode doar aqui pro orfanato. Luan disse.
-Assim eu aceito. Ela disse com um sorriso no rosto.

Ficamos conversando um tempo e pedi pra que Luan fosse chamar Enzo. Ele saiu e Laura já estava aparentemente mais calma.
-Eu vou entrar na justiça pra pedir a guarda do Enzo. Ela disse decidida.
-Tem certeza que quer fazer isso?
-Tenho Adriana, não tem condições de deixar meu irmão correndo risco.
-Faz o que você achar melhor, eu vou estar sempre do seu lado.
-Eu sei que vai. Ela sorriu.
Enzo entrou na sala correndo e os dois se abraçaram emocionados, depois de um tempo assim eles foram para o jardim e eu fiquei na minha sala com Luan resolvendo umas cosias.
-Amor como ´q eu vai ficar quando a Cláudia for ter o bebê? Luan perguntou mexendo nuns papéis.
-Ela disse que vai mandar um estágiario pra ficar no lugar dela até ela voltar.
-Assim é melhor né? Não temos que ficar atrás de voluntários.

Depois que resolvemos tudo passamos em casa pra pegar uma muda de roupa pra Laura pra ela não ter que voltar em casa pelo menos não essa noite, Bruna ficou com Lucas e fomos levar os dois até o apê.
-Nossa é lindo aqui. Ela disse olhando cada canto da sala.
-Eu só vou pegar umas coisas no quarto e á vai tá tudo liberado pra você. Luan disse indo pro quarto.
Eu aproveitei pra mostrar o resto do apê pra ela que se encantou com cada cantinho.
-Tá meio bagunçado e um pouco masculino mais você pode deixar do seu jeitinho tá. Disse assim que voltamos pra sala.
-Tá perfeito Drica.
Assim que Luan pegou suas coisas nos despedimos e voltamos pra casa.

-Graças a Deus tudo resolvido. Eu não sei se conseguiria dormir com o Enzo correndo risco naquela casa.
-Você é um anjo sabia. Luan disse me abraçando.
-Não é pra tanto amor, agora a gente tem outra coisa pra se preocupar. Disse.
-Nosso casamento?
-Não.
-O que então? Ele perguntou confuso.
-A festa na casa do meu pai é sábado já. Disse mordendo os lábios.
-E tem algum problema com essa festa?
-Não exatamente com a festa, mais com quem vai estar lá.
-A Ingrid?
-A própria.
-Esquece ela amor. A gente fica no nosso canto e deixa ela no dela.
-Eu esqueço fácil, mais e ela?
-Ela eu já não sei. Ele riu.
-Só vou visar uma vez, se eu ver você perto dela um centímetro que seja vai dormir na casa do cachorro.
-Tá amor, mais só tem um detalhe.
-Qual?
-A gente não tem cachorro.
-Pois é. Eu tinha me esquecido. Não importa vai dormir no sofá.
-Tudo bem minha ciumentinha mais linda. Ele me deu um selinho e fomos brincar com Lucas no quarto dele.