17 Capitulo 152

Liguei pra Amanda e a chamei pra ir com a gente, ela disse que iria deixar os gêmeos com a mãe e nos encontraria lá.
Enquanto Luan se arrumava eu fui tomar o meu banho, terminei e sai. Fui para o closet pegar minha roupa e Luan foi arrumar
o cabelo. Me vesti.

-Tá linda. Luan disse me abraçando.
-Obrigada.
-A Amanda e o Max vão com a gente?
-Não, ela disse que nos encontra lá.
-Então vamos.
Chegamos na boate e fomos pro camarote. No local havia uns puffs, mesas rodeadas por sofás e nos sentamos num desses, momento depois Amanda e Max chegaram. Nos cumprimentamos, Luan e e Max foram buscar umas bebidas e logo voltaram.
Fomos pra pista e dançamos algumas musicas, voltamos pra mesa. Luan foi buscar mais umas bebidas e Max foi ao banheiro.
-Oi Adriana.
-Oi Miguel.
-Estão sozinhas? Ele perguntou depois que apresentei Amanda pra ele.
-Não!
-E como seu marido te larga aqui sozinha assim?
-Ele só foi até o bar, e é melhor você sair antes que ele volte e de encrenca.
-O que tem de mais em conversar com um amigo?
-Tá acontecendo alguma coisa aqui? Luan perguntou ao chegar na mesa.
-Não amor. O Miguel só veio nos cumprimentar. Disse.
-Já cumprimentou né? Luan disse sério.
-Foi um prazer te encontrar aqui Adriana. Nos vemos segunda na academia e na faculdade. Miguel disse e saiu.
-Palhaçada isso né? Luan me olhou zangado.
-Esquece isso amor. Max voltou e chamou Amanada pra dançar.
-Esse cara tá te cercando né?
-Não entendi.
-É na faculdade, na academia, agora aqui.
-Foi coincidencia amor. Esquece isso.
-Tá difícil! Ele não par de olhar pra você.
-Isso vai render a noite toda né? A gente sai pra se divertir coisa que pé muito raro e você não consegue controlar esse ciumes?
-Você podia pelo menos chamar menos atenção.
-E o que eu tô fazendo pelo amor de Deus. Eu só me levantei daqui pra dançar com você. Como eu estou chamando atenção?
-Não sei mais está.
-Você que é inseguro e parece que não se garante. Ele ia responder quando Max e Amanda voltaram, acho que eles notaram que o clima estava ficando tenso e nos chamaram pra ir embora, nos despedimos no estacionamento e seguimos para casa. Não trocamos nenhuma palavra co caminho todo. Assim que ele estacionou corri pra dentro pra não ter que ouvir as ladainhas dele. Estava quase entrando no banheiro quando ele entrou no quarto.
-O que você quis dizer com eu não me garanto? Ele perguntou nervoso.
-É o que parece! Não pode ver um homem chegando perto de mim que começa com esse ciumes.
-Isso não quer dizer que eu não me garanto e sim que eu te amo e tenho medo de te perder.
-Isso agora virou desculpa pra tudo?
-Eu te amar agora é desculpa Adriana?
-Não! Mais dizer que me ama quando você começa com as suas crises não ameniza as coisas.
-Eu não tenho culpa de ser ciumento.
-E quem tem? Eu?
-Você sim! Tem que sair mostrando as pernas desse jeito?
-Antes da gente sair você disse que estava lindo.
-E esse é o problema.
-Não! O problema é que você me quer presa dentro dessa casa, cuidando de você e dos nossos filhos, mais eu também tenho que pensar em mim sabia? Se você não queria ter problemas com mulher bonita tivesse se casado com uma feia.

Disse e entrei no banheiro batendo a porta. Tomei meu banho e quando sai do banheiro ele entrou. Coloquei um pijama e me deitei. Não queria ter que continuar aquela discussão mais sei que ele não tinha encerrado o assunto.
-Poque eu não sabia que aquele cara estudava com você? Ele disse assim que se deitou.
-Eu não devo ter lembrado de falar, afinal não é importante pra mim. É pra você? Perguntei lhe olhando.
-Não! Mais não custava me avisar.
-Tenho que te avisar de tudo, de todas as pessoas que conheço? Você me disse que a sua aluna não era bonita.
-Pra mim não é.
-Ah claro. Na minha frente ela não é, mais não precisa me dizer que ela é feia porque eu já vi ela e vi com os meus próprios olhos que ela é linda.
-Mais não tem nada de mais nisso, eu só fui dar uma aula pra ela.
-E quem me garante? Se você não acredita em mim porque eu tenho que acreditar em você?
-Mais Adriana você sabe que eu te amo, cada minuto que eu passo longe de você se torna uma eternidade pra mim.
-Posso falar a verdade?
-Deve né Adriana.
- Eu já estou cansada Luan. Você sempre diz as mesmas coisas. Seja mais criativo pelo menos.
- Eu só tô…
O interrompi... - Será que você usa o cérebro com tuas “alunas” ou só tem essas palavras decoradas na cabeça? Aposto que elas ainda devem te achar um professor fofo.
-Pronto? Já deu sua crise, posso falar agora?
-Tudo bem, dê a sua desculpa ai vai.
-Se eu digo as mesmas coisas a você é uma prova de que o que eu sinto realmente existe, eu sei, eu sou clichê, tudo que eu sinto, falo, é clichê! Mas além de tudo, é verdadeiro. Você deveria parar de implicar com minhas alunas.
-E você deveria parar de implicar com meus amigos.
Ele ficou em silencio por um tempo, e logo depois soltou um sorriso e me abraçou.
-E a raiva, já passou foi?
- Eu não estava com raiva.
-Não, eu que estava né?
-A Adriana, sempre que a gente briga, discuti, a culpa é minha. Ate você, sempre fala isso, mas não é que eu goste de brigar contigo, o motivo disso tudo é outro.
-Não to entendendo nada, explica.
-Vou confessar que eu sempre arranjo qualquer motivo idiota para discutir com você. E a única razão, é que depois de todas essas discussões, a gente faz as pazes. E é nessa hora que eu sinto que nunca irá acabar, eu gosto de testar o nosso amor, sei que quando é verdadeiro é para sempre e não vai ser nenhuma briga que fará a gente chegar a um fim.
-Se você tá achando que isso aqui vai acabar em sexo você está completamente enganado.
-Amor? Ele fez bico.
-Não adianta Luan, não vou deixar você ficar mal acostumado, vem arruma uma briga e depois acaba na cama, não quero isso.
-Não precisa ser na cama. Ele me olhou safado.
-Não inventa Luan.
-Mais só um pouquinho.
-Já disse que não. Agora vamos dormir que eu tô cansada. Disse e me virei.
-Boa noite então. Ele disse e se virou também.
No dia seguinte fui buscar as crianças na casa da minha mãe  e voltamos pra casa. Preparei o almoço e Luan me ajudou servir.
-Pai sabia que a Isabely tem um namorado? Lucas disse e Luan quase cuspiu a comida que estava em sua boca.
-Namorado? Que história é essa de namorado Isabely? Você lá tem idade pra ter namorado? Luan se estressou.
-Calma amor. Disse tentando acalmá-lo.
-Calma? que calma? Você sabia disso né?
-Luan vamos almoçar em paz depois a gente conversa. Ele se acalmou e depois do almoço as crianças subiram.
-Que história é essa de namorado?
-Amor é coisa de criança.
-Coisa de criança Adriana? Minha filha diz que tá namorando e é coisa de criança? Ele andava de um lado pro outro.
-A alguns anos atrás você estava nessa sala todo orgulhoso porque o Lucas havia beijado uma amiguinha na escola.
-Mais o Lucas é homem.
-E o namoradinho da Belinha também é.
-Não, não é! É só um pirralho que quer abusar da minha princesa.
-Abusar Luan. Gargalhei. Para de paranóia. É coisa de criança sim, e naquela época o Lucas tinha beijado a menina, e ninguém beijou nossa filha. Pensa como o pai da menina ficou.
-Eu vou mandar o Lucas ficar de olho nesse pirralho.
Afe Luan como você é paranóico. Lhe ei um selinho.

2 anos depois...


Oi galerinha. Voltei. Desculpem a demora de postar mais depois do feriado fiquei sem internet. Tenso!! Mais estou de volta e com alguns planos aqui. Acho que a web está quase no fim. Buá!! Não sei quanto s capítulos ainda faltam mais não são muitos.  E ai esses ciumes do Luan é osso né? hahahaha. prometo que vou postar um hot é que as vezes eu esqueço que minhas leitoras são safadas. kkkkk.

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