A semana passou lentamente e quando enfim chegou no sábado fui no salão pra arrumar as unhas.
Quando terminei fui buscar Lucas na casa de Tânia e fomos pra casa, Luan me ligou dizendo que havia estourando um cano na cozinha do orfanato e que ele demoraria um pouco pra voltar. Disse que iria me arrumando e quando ele chegasse se arrumaria. Bruna não tinha ensaio hoje, estava no quarto "dela" vendo algumas revistas. Dei um banho em Lucas e vesti.
-Cunha cuida dele pra mim só enquanto eu tomo banho? Seu irmão tá resolvendo umas coisas no orfanato e se eu deixar essa criança sozinha é capaz dele se sujar todo.
-Pode ir cunha, eu fico com esse príncipe. Ela disse e eu sai do quarto.
Tomei meu banho, vesti um roupão e fui arrumar cabelo e maquiagem. Estava terminando quando Luan entrou no quarto todo molhado.
-Que foi? Acho que estava atrasado e resolveu tomar banho de roupa e tudo foi? Perguntei rindo.
-Que gracinha. Eu tive que dá um jeito lá até o encanador chegar ai deu nisso.
-Então vai tomar seu banho. Lhe dei um selinho e ele foi pro banheiro.
Terminei a maquiagem e fui me vestir.
-Cunha cuida dele pra mim só enquanto eu tomo banho? Seu irmão tá resolvendo umas coisas no orfanato e se eu deixar essa criança sozinha é capaz dele se sujar todo.
-Pode ir cunha, eu fico com esse príncipe. Ela disse e eu sai do quarto.
Tomei meu banho, vesti um roupão e fui arrumar cabelo e maquiagem. Estava terminando quando Luan entrou no quarto todo molhado.
-Que foi? Acho que estava atrasado e resolveu tomar banho de roupa e tudo foi? Perguntei rindo.
-Que gracinha. Eu tive que dá um jeito lá até o encanador chegar ai deu nisso.
-Então vai tomar seu banho. Lhe dei um selinho e ele foi pro banheiro.
Terminei a maquiagem e fui me vestir.
Luan saiu do banheiro e vi ele me olhando dos pés a cabeça.
-O que foi? Vai dizer que tá curto?
-Tá. Mais tá lindona.
-Nossa vai cair um temporal essa noite.
-Chata. Ele mostrou a língua e foi se vestir no closet.
Assim que terminamos de nos arrumar, Luan pegou a chave do carro e fomos pra casa do meu pai. Chegamos e já havia alguns carros na frente. Toquei a campainha e Cláudia abriu a porta com um sorriso enorme nos lábios.
-Que bom que vieram. Ela disse me abraçando.
-Você tá linda. Disse entrando.
-Olha quem fala. Ela disse rindo.
-Cadê meu pai?
-Tá na cozinha. Ficou o dia inteiro dizendo que vocês não viriam.
-A cara dele isso. Eu vou lá falar com ele.
Puxei Luan pela mão e fomos atrás do meu pai. A casa estava cheia de gente, a maioria eu não conhecia e outras eu conhecia da infância mais fazia temo que não os via. Tias, tios, primas e primos. encontrei meu pai com e fui até ele.
-Pensou que eu não viria né? O abracei.
-Sinceramente? Pensei. Ele cumprimentou Luan e deu um beijo em Lucas.-Vem cá, seus tios querem te ver. ele me puxou pelo braço e eu fiz sinal pro Luan me acompanhar.
Ficamos um bom tempo conversando com meus tios tias, apresentei meus primos pro Luan e ele até que se deu bem com alguns, deixei ele com os meninos conversando e fui conversar com minhas primas que fazia anos que não as via.
-Tá passando bem hein Adriana. Disse Mirian minha prima mais velha que viveu maior parte da minha infância na minha casa.
-Tá falando de que? Perguntei sem entender.
-Que pedaço esse seu namorado.
-Ah entendi! Ri.
-Onde é que tem mais desses? Quero um pra mim.
-Bom desses eu não sei. Mais aqui no Rio tem muitos gatinhos, porque não volta pra cá?
-Tô com a vida feita em Floripa não posso largar tudo lá pra arrumar um namorado como o seu aqui no Rio.
-O Luan não é meu namorado.
-Não? Mais ele não é o pai do seu filho?
-É, mais não é meu namorado, é meu noivo.
-Ah entendi! Já vai prender o rapaz pra não correr o risco de outra passar a mão. Espertinha você.
-Falando em outra passar a mão, olha quem resolveu dar o ar da graça.
-Quem? Ela perguntou olhando pros lados procurando.
-A enteada do meu pai.
-Não vai com a cara dela?
-Nunca fui e pra piorar ela já foi namorada do Luan.
-Então vai lá marcar território.
-Depois a gente se fala.
Fui até onde Luan estava com meus primos e lhe abracei de lado.
-Cadê o Lucas.
-Tá brincando lá fora.
Ela falou com umas pessoas mais não perdeu a oportunidade de me infernizar.
-Você veio maninha.
-Você que poderia fazer uma pra agradar né? Podia ficar trancada lá no seu quarto. Que tal?
-E perder essa festança? Mais nem morta. Oi Luan, tudo bem com você? Ela foi pra dar um beijo no rosto dele mais eu o puxei.
-Tô bem sim. Ele respondeu seco.
-Nossa tô vendo que você tem muitos primos e todos gatos né? Diz ai, em qual deles você já deu uns pega?
-Sinceramente eu não sei de onde você tira tanto veneno, cuidado um dia você pode morder a língua e poft já era. Disse ironicamente.
-Muito simpática você maninha. Falando nisso o que achou da gravidez da minha mãe? Não vai chamar o bebê de maninho também?
-Ele eu vou, porque ele é filho do meu pai, já você? Dei de ombros. Ainda acha que vai ficar com alguma coisa da herança dele?
-O que é da minha mãe é meu. Ela disse séria.
-Como sempre muito baixa você. É melhor a gente ir respirar outros ares porque esse aqui tá muito contaminado. Disse puxando o Luan pra fora da casa.
-Cadê o Lucas hein? Perguntei procurando aos arredores.
-Tá ali perto da piscina com seus priminhos.
-Ah tô vendo.
-É melhor eu ir lá.
-Deixa amor, tá com proteção, ele não vai cair na piscina. Ele disse rindo e me abraçou por trás.
-Viu só como ela só consegue pensar no dinheiro.
-Tá falando da Ingrid?
-Quem mais seria? Muito baixa cara. Tenho dó dessa criança ter que crescer perto dela e se contaminar com essa baixeza toda.
Ficamos um tempo fora da casa, o jardim estava todo decorado, luzes por todos os lados, bolas dentro da piscina tudo muito lindo. A música lá dentro era alta e nem dava pra conversar direito. Cláudia andava de um lado pro outro pra dar atenção pros convidados e meu pai conversava e tomava alguma coisa com os amigos meus tios. Ingrid pra minha infelicidade ficou o tempo todo nos rondando, parecia que estava nos espionando. Cláudia nos chamou pra jantar, havia uma mesa posta na sala de refeições e algumas no jardim. Servi um prato pra Lucas e um pro Luan, depois me servi, sentamos numa mesa junto com Artur, Mirian e Vitor, todos meus primos. Luan já havia falado eles então nada de apresentações.
Eu tinha que me concentrar em comer minha comida e dar comida pro Lucas que por ele estaria fazendo alguma arte pela casa com meus primos mais novos.
-Fiquei sabendo que vai casar Adriana. Disse Vitor rindo.
-Vou e qual é a graça? perguntei séria. Ah já sei?
-O que amor? Luan perguntou sem entender.
-Uma vez ele pediu pra namorar comigo. Luan engasgou. Mais a gente era criança.
-Criança Adriana? A gente tinha 14 anos. Ele riu.
-E isso não é criança?
-Se você diz.
-Mais qual a graça de você casar? Luan perguntou sério.
-Então, ele me pediu em namoro e eu não aceitei ai ele ficou nervoso, soltando fogo pelas ventas e disse que eu ia ficar encalhada pra sempre, porque eu era muito desengonçada, magrela e ninguém além dele iria casar comigo. Todos na mesa riram, exceto Luan claro.
-Mais você se enganou Vitinho. Ela vai casar e com um rapaz mil vezes mais bonito que você. Disse Mirian rindo.
-Você não vale né, é minha irmã, não vai me achar bonito mesmo.
jantamos em meio a recordações e muitas risadas, Luan até tentava disfarçar mais eu sabia que ele estava com raiva. Terminamos e eu fui levar Lucas no banheiro. Quando voltei Luan estava conversando com os meninos e Ingrid estava na roda mais não falava com ele. Deixei Lucas com as outras crianças e fui até lá
-Tá bebendo o que amor? Perguntei abraçando ele de lado.
-Vodca! Ele respondeu seco.
-Pega leve que você tá dirigindo.
-Eu sei. Ele foi mais seco ainda. Vendo como ele estava me respondendo Ingrid deu um sorrisinho sínico, aquele que só ela sabe dar. Me afastei e fui ficar perto das meninas.
-O que foi? Mirian perguntou.
-Alguém não gostou muito da conversa do Vitor.
-Ih ele ficou com raiva?
-Parece. Tá seco comigo.
-Relaxa prima, ele só tá com ciumes.
-Eu sei.
A noite foi passando, algumas pessoas foram indo embora ficando mais parentes do que amigos. A casa já estava mais vazia e já dava pra conversar melhor. Luan continuava seco, mais já estava do meu lado. Estava sentada no sofá e ele ao meu lado alisando meu braço. Enquanto o povo conversava eu o chamei.
-O que foi? Ele perguntou quando chegamos perto da piscina.
-Tá com raiva? Perguntei o abraçando.
-Chateado só.
-Mais porque amor?
-Aquela conversa do seu primo ter te pedido em namoro.
-Mais amor, eu não aceitei. E a gente era criança.
-14 anos não é criança, não pra namorar.
-Quando nossa filha tiver 14 anos ela vai poder namorar então?
-Nossa filha? Não só com uns 25.
(Risos alto) -Até parece Luan.
É sério, eu fiquei bolado.
-Bolado? Nossa! Ri. Esquece isso vai.
-Vou tentar.
-Esquece tá. Lhe dei um beijo.
-Mais me diz uma coisa. Ele disse depois de um tempo que ficamos em silêncio.
-O que amor?
-Você já ficou com algum dos seus primos.
-Tá perguntando por curiosidade sua ou porque a Ingrid fez aquele comentário?
-Por que eu quero saber.
-Se ela não tivesse dito aquilo você não estaria me fazendo essa pegunta né Luan?
-Talvez sim. Depois do que seu primo disse quem sabe?
-Pensei que você disse que ia esquecer esse assunto?
-Eu só quero saber poxa, custa responder?
-Quer mesmo saber?
-Quero.
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