18 Capitulo 51

Os 15 dias se passaram e chegou a hora de voltar pra casa, nesses dias que se passaram, Júlia apareceu muito pouco, apenas uma vez que fomos pra uma balada, uma vez que fomos numa churrascaria e outra vez ela veio visitar Bruna com a Camila. Depois do almoço decidi ir arrumar minhas coisas, Luan ficou ajudando o pai em alguma coisa e eu subi pra arrumar minha mala.
-Oi Drica, posso entrar? Perguntou dona Marizete da porta.
-Oi claro que pode dona Marizete.
Ela entrou e se sentou na cama.
-Senta aqui. Ela disse batendo na cama pra que me sentasse ao seu lado e assim eu fiz.
-Pode falar! Se for sobre as coisas que aconteceram com a Júlia, eu peço desculpa pra senhora, mais é que ela me irrita. Disse.
-Não é sobre isso querida, é outro assunto.
-Então pode falar.
-Da outra vez que o Luan veio aqui sem você, ele me disse dos problemas que você tava passando.
-São coisas da vida né. Comentei.
-Será que você não devia dar um voto de confiança pra elas?
-Não sei! Tá tudo muito confuso. Confiar nelas é uma coisa que eu não consigo, elas mentiram pra mim a vida toda.
-Elas não mentiram, elas omitiram.
-E eu sofri muito com isso.
-E você acha que elas não? Sua mãe de verdade deve ter sofrido muito ao ouvir você chamando outra mulher de mãe. O Luan me disse que sua mãe, quer dizer aquela que te registrou sempre te jogou na cara que sempre te deu tudo, e você sempre cobrou amor e atenção dela não foi?
-Foi sim. Ela sempre quis saber só do trabalho, nunca se importou comigo.
-E a outra? Como é sua relação com ela?
-A Tânia sempre me ouviu, eu sempre disse a ela que ela era minha segunda mãe, tudo o que acontecia comigo eu corria e ia contar pra ela, ela sempre disse que me ama.
-Então Drica, elas juntaram o útil ao agradável pra que não te faltasse nada, o que a sua verdadeira mãe não podia te dar que era uma vida confortável a outra deu, mais a Tânia sempre esteve do seu lado, em todos os momentos da sua vida. Eu sei que você sente falta delas não sente?
-Muito! Eu já estava chorando.
-Então volta pro Rio e conversa com elas.
-Eu vou fazer isso sim. Disse.
-O Luan tava muito preocupado com você da outra vez que ele veio e me contou o que tava acontecendo.
-O Luan se tornou meu porto seguro, eu não sei se eu estaria aguentado se não fosse ele pra me ajudar.
-Meu filho gosta muito de você.
-E eu dele.
-Eu sei que sua cota de mãe está esgotada (risos) mais sempre que precisar de um colo pode contar comigo tá?
-Obrigada dona Marizete.
Encerramos essa conversa com um longo e carinhoso abraço., ela saiu e eu pude terminar de arrumar minhas coisas. Luan subiu e eu o ajudei arrumar suas malas.
-Que foi amor? Tava chorando? Ele perguntou erguendo meu rosto.
-Sua mãe veio falar comigo.
-Sobre o que? Ele perguntou assustado e com os olhos arregalados.
-relaxa não foi nada de mais. Ela veio me pedir pra dar uma chance pra Tânia e pra minha mãe.
-Ah que susto! mais e ai?
-Eu vou conversar com elas quando chegar no Rio, colocar os pontos nos "is" de uma vez e impor umas condições.
-Que condições?
-Você vai saber depois.
terminamos de arrumar as coisas, seu Amarildo foi nos levar até o aeroporto, Bruna e as meninas só iriam na segunda feira, chegamos no Rio já era noite, pegamos um taxi e fomos pro AP dele e Amanda pegou outro pro AP do Max.
-Vai querer ir pra casa agora? Luan perguntou quando entramos no taxi,
-Tá enjoado de mim né? 15 dias sem se desgrudar também.
-Claro que não amor, mais é que você disse que queria conversar com suas mães. (Risos).
-Isso pode ficar pra depois.
-Então tá.
Chegamos no Ap, deixamos as malas num canto.
-Que tal a gente chamar o Max e a Amanda pra jantar aqui com a gente?
-Jantar o que? Eu não vou cozinhar essa hora.
-Deixa de ser preguiçosa guria.
-Ah não Luan, eu tô cansada. Disse me jogando no sofá.
-Então bora pedir um japonês.
-demorou.
-Então liga pra Amanda ai que eu vou pedir o rango.
Liguei pra Amanda e ela disse que em meia hora chegava. Luan pediu a comida e fomos tomar um banho rápido, terminamos e nos vestimos.

-Nossa que saudade eu tava do calor do Rio. Disse enquanto penteava os cabelos.
-Mais até que tava calor em Campo Grande esses dias.
-Mais nem se compara com o calor do rio de Janeiro né?
-Isso é verdade.
A campainha tocou e Luan foi atender, pelo barulho era Amanda e Max, fui até a cozinha buscar as coisas pra quando a comida chegar a gente se servir na sala mesmo e um vinho pra acompanhar e fui pra sala.
-E ai baixinha. Disse Max me abraçando.
-E ai. Disse.
A comida chegou, nos sentamos no tapete da sala mesmo e nos servimos, conversamos sobre assuntos diversos e Luan não perdeu a chance de zoar com o Max.
-Você já viu a perola que a Amanda tem gravada no celular dela? Luan perguntou já rindo.
-Não! O que amor? Max perguntou.
-A não Luan, não é pra zoar com ele. Amanda disse.
-O que é gente?
Amanda pegou o celular e mostrou a gravação pra ele que ficou de boca aberta ouvindo seu pedido de namoro. Luan já estava quase deitado no chão de tanto que ria.
-Eu não acredito que você gavou isso? Max olhou pra Amanda rindo.
-Eu queria ter esse momento registrado. Ela comentou.
-Não sei do que você tá rindo seu moleque. Max jogou uma almofada no Luan.
-É muito engraçado. Luan dizia quase sem ar.
_Eu duvido que você tenha feito um pedido romântico assim pros pais da Drica.
-Na verdade eu só falei com o pai dela né, porque a ma~e dela não vai com a minha cara. mais eu falei bonito com seu pai né amor?
-Falou sim Lu, eu vou buscar mais uma garrafa de vinho, porque essa já foi. Disse mostrando a garrafa vazia. Ficamos um tempão tomando vinho e falando besteiras, Maz, Amanda e Luan juntos num mesmo ambiente não seria diferente né, já estávamos todos bem animadinhos por conta do vinho.
-Eu fiquei sabendo dos duelos de MMA que teve lá em Campo Grande. Max disse.
-Ah esse assunto não vai. Disse.
-Cuidado com essa muié Luan! Quando você menos esperar pode ser nocauteado.
-Tô ligeiro com essa aqui rapais. Luan disse passando o braço por meu pescoço e me puxando pra ele.
-Mais será que ela ainda vai vim? Max perguntou.
-Eu não duvido. Amanda disse.
-Eu também não. Disse.
Tomamos a garrafa de vinho toda, manda e Maz foram embora já passava da 1 da manhã.
-Amor sabe o que eu queria agora? Luan perguntou com cara de safado e me abraçando.
-Sei sim! Me ajudar arrumar essa bagunça;
-Ah não! Deixa isso ai que amanhã a Shirley arruma.
-Nada disso Luan, vamos pelo menos levar as coisas pra cozinha.
Levamos as coisas pra cozinha e fomos pro quarto.
-Vou escovar os dentes. Disse.
-Eu também vou.
fomos para o banheiro e fizemos uma farra, um jogando agua no outro, quando vimos já estávamos os dois encharcados.
-É melhor a gente tomar um banho. Luan disse.
-mais a gente já tomou, bora trocar de roupa.
-Não eu quero um banho, Luan me pegou no colo e entrou comigo debaixo do chuveiro com roupa e tudo.
-A Luan, palhaçada né, disse batendo em seu braço.
-Para de reclamar. muié braba.
Luan foi tirando minha roupa e assim eu também fiz com as dele. Ele me encostou na parede do box.

E foi distribuindo beijos por meu pescoço, meu ombro e meus seios, eu arranhava suas costas e mordia seu ombro, Luan acariciava minha intimidade e eu massageava seu membro levemente, Luan ergueu uma de minhas pernas e me penetrou devagar, a água quente caindo sobre nossos corpos só ajudava na intensidade do prazer que aumentava cada vez mais. Terminamos nosso banho, colocamos um roupão e terminamos o que tínhamos começado agora na cama. Dormimos agarradinhos. No dia seguinte acorde antes do Lua, tomei um banho gelado pois estava muito calor, sai e Luan já estava acordado.
-Vai aonde? Ele perguntou.
-Embora né.
-Já amor? 
-Já! Tenho uma coisa pra resolver né.
-Tá bom, mais tarde a gente se vê?
-Você não enjoa de mim não?
-Nenhum pouquinho sabia?
-Vou pensar no seu caso. Se der eu venho aqui mais tarde, mais nada de dormir aqui.
-Porque não? Ele fez bico.
-Não adianta fazer bico não, já passamos 15 dias juntos. Daqui a pouco trazem minhas malas pra cá.
-Eu ia adorar.
-É sério, eu venho mais vou embora hoje mesmo.
-Fazer o que né?
-Levanta e vai tomar café tá. Disse.
-Você já tomou?
-Não tô com fome.
-Mais tem que comer mocinha.
-Acho que ontem tomei vinho demais e tô enjoada.
-Tá bom, mais come alguma coisa quando chegar em casa.
-Pode deixar.
-Agora meu beijo. Ele fez outro bico.
-Que menino mais bicudo meu Deus. Dei um beijo nele, peguei minha mala e sai. Peguei um taxi pois a mala estava pesada e fui pra casa, cheguei em menos de 5 minutos e entrei, minha mãe estava na sala deitada assistindo e se levantou assim que me viu.
-Oi minha filha. Nossa tava preocupada você não ligou nenhuma vez.
-Já cheguei né. A Tânia tá ai?
-Tá sim.
-Eu vou chamar ela. Quero falar com vocês.
Fui até a cozinha e chamei a Tânia, voltamos pra sala e nos sentamos.
-O que você quer falar Drica? Perguntou minha mãe.
-Sobre essa situação né. Umas pessoas abriram meus olhos, me mostraram que vocês fizeram o que fizeram pro meu bem, de uma certa forma né. Não pensaram como eu sofreria com tudo isso mais enfim, já foi feito e agora é bola pra frente.
-Você quer dizer que vai perdoar a gente? Perguntou minha mãe.
-Você vai me aceitar como sua mãe? Perguntou Tânia já com lágrimas nos olhos.
-Talvez eu perdoe vocês sim, vocês tiveram seus motivos pra fazer o que fizeram e eu não sou ninguém pra julgar os erros de alguém. Já te aceitar como mãe Tânia, requer um pouco mais de tempo né? Eu sempre te considerei minha mãe, mais com tudo isso tá meio difícil pra mim ainda aceitar essa situação, mais vamos deixar o tempo passar. Eu só queria que vocês fizessem uma coisa pra mim, por mim talvez. Olhei pras duas.
-O que? Elas perguntaram juntas.


Eu racho com os comentários de vcs kkkkkkk! De volta pro Rio, será que a Júlia vai desisti da viagem? Bonitinho né a Marizete falando com a Drica? O que será que ela quer que as mães façam por ela? Posto mais depois de no minimo 9 cometários.