16 Capitulo 36

Acordamos na hora de nos arrumar pra faculdade, tomei um banho e me vesti.

Luan também tomou o seu rapidamente. 
-Você vai querer jantar amor? Luan perguntou.
-Tô sem fome, quando a gente voltar eu como.
-Então quando a gente voltar a gente janta. Será que a Shirley veio?
-Veio sim, eu vi que ela deixou comida na geladeira.
-Fechou então.
Liguei pra Amanda e ela disse que já estava pronta, passamos em sua casa e fomos pra faculdade, Luan foi para a sala dos professores e eu e Amanda seguimos pra sala.
-Resolveu aparecer maninha. me virei ele estava parada com os livros nas mão.
-Eu queria que você sumisse sabia Ingrid. É pedir demais?
-Você se distancia do papai assim e depois vai choramingar e cobrar atenção.
-meu relacionamento com o meu pai não te diz respeito.
-Eu sei! Ele te ligou o feriado todo e você não atendeu.
-Eu estava viajando, meu celular deve ter ficado sem sinal.
-Nossa! Viajando? Aposto que com o namoradinho.
-Quer saber? Foi com ele sim, e isso não é da sua conta.
Me virei e fui pra sala.

Pensamentos de Ingrid On!

-Eu preciso fazer alguma coisa pra me aproximar desse professorzinho e irritar essa sem sal da Adriana. Se bem que isso não vai ser nenhum sacrifício, afinal, ele é um gato! Eu vou dar um jeito de me aproximar dele.

Pensamentos de Ingrid Off!

Luan entrou na sala e começou a aula, avisou que o professor Maurício voltaria daqui 1 mês, e continuou com suas explicações, na hora da siada, eu e Amanda fomos esperar por ele n estacionamento.
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Arrumei minhas coisas e ia seguindo pra sala dos professores quando de repente, esbarro em uma garota e seus livros caem no chão.
-Nossa me desculpa eu não te vi. Disse a ajudando pegar os livros.
-Não foi nada, eu tenho que ir não estou me sentindo muito bem.
-Não está bem? O que você tem? Mal terminei de falar e ela desmaiou em meus braços, a peguei no colo e a levei pra sala, a sentei numa cadeira e fiquei dando uns tapinhas em seu rosto.
-Meu Deus moça, acorda. Não passa ninguém nesse corredor não? Falava sozinho. Depois de uns 2 minutos ela despertou
-Nossa onde eu tô? Minha cabeça tá doendo.
-Você tá na universidade e desmaiou. Tá bem?
-Acho que sim. Minha pressão deve ter caído. Obrigada agora eu preciso mesmo ir.
-Tem certeza que está bem?
-Tenho sim, valeu pela ajuda. Ela disse e saiu.
Peguei minhas coisas e fui pra sala dos professores.
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Esperamos uns 15 minutos e Luan chegou. Levamos Amanda para casa e seguimos pro AP.
-Vou tomar um banho e a gente janta. Disse indo pro banheiro.
-Deixa eu ir com você? Luan perguntou com cara de bebê chorão.
-Não! respondi.
-Por favor amorzinho. Eu juro que me comporto.
-Jura mesmo?
-Juro, juradinho.
-Então vamos.
Entramos no banheiro e começamos nosso banho, vou confessar que Luan é muito ruim em cumprir com suas juras, pois não estava se comportando nenhum pouco e já foi logo me beijando.

-Você falou que ia se comportar. Disse entre  beijo.
-Eu esqueci de avisar que não sou muito bom com esse tipo de promessa.
-Percebe-se!
Enfim fomos além  do banho e muito além dos beijos, mais teve que acabar, saímos  coloquei uma roupinha fresca de dormir e fomos pra cozinha, esquentei a comida e nos sentamos pra jantar. Eu estava em silêncio e parece que isso intrigou Luan.
-O que você tem?
-Nada porque?
-Tá quieta demais, parece que tá em outro planeta.
-Eu...decidi voltar pra casa.
-Co-como assim? Luan engasgou com a comida.
-Voltando Luan. Acho que já me recuperei do que aconteceu, osso voltar pra minha casa.
-Não Drica, fica aqui comigo.
-Claro que não Luan. Eu vim pra cá pra me recuperar daquele pesadelo, te agradeço por isso, mais eu tenho que voltar né?
-Eu já tava acostumado com você dormindo e acordando ao meu lado todos os dias.
-Tem que ser assim Luan.
-Tudo bem então. Infelizmente agora a gente vai se ver menos né?
-Porque?
-Eu não vou dar mais aula pra você, só vou te ver passar pelos corredores, e nos finais de semana.
-Nada a ver Luan. eu venho aqui todos os dias, e quando a gente tiver tempo livre a gente sai, e se o senhor se lembra, tá devendo uma visita na ONG.
-Eu vou amanhã com você. Quero ver a carinha das crianças quando receberem os ovos de pascoa.
-Nossa elas vão adorar.
-Tenho certeza.
-Já avisou sua mãe que vai voltar?
-Não.
-Se precisar voltar a porta tá aberta, e se não tiver você sabe onde tem uma chave reserva. (risos)
-Sei sim, pode deixar.
Terminamos de jantar, limpamos as coisas na cozinha, escovamos os dentes e dormimos. No dia seguinte arrumei minhas coisas, coloquei no carro do Luan, peguei a caixa de ovos de pascoa e fomos pra ONG. Chegamos lá as crianças estava em aula então fui levar a caixa para a biblioteca para entregar a elas na aula de leitura que seria eu quem iria dar, deixei a caixa e fui ver onde Luan estava e qual função as coordenadoras tinham dado a ele, no caminho esbarraram em mim.
-Nossa moça desculpa, foi sem quere. Disse o rapaz, bem bonito por sinal.
-Não foi nada, mais da próxima vez vai com menos pressa né, vai que você derruba uma das crianças. Disse.
-Pode deixar. Você é nova aqui?
-Acho que o novo aqui é você né? Eu estava com uns probleminhas e não vim essa semana.
-Ah, por isso não te vi. Eu comecei aqui na segunda.
-Tá gostando?
-Tô sim. Posso saber como é seu nome?
-Adriana e o seu?
-Me chamo Caio.
-Prazer Caio. Eu tenho que ir agora, a gente se vê por ai.
Sai e fui encontrar com Luan, na hora que as crianças foram pra biblioteca Luan me ajudou a distribuir os ovos de pascoa pra elas, preciso dizer que elas adoraram  e que eu me emocionei demais com cada um daqueles sorrisos, assim como Luan também.
-Você vai ser uma ótima mãe. ele disse.
-Porque diz isso?
-Porque eu vejo como você trata essas crianças e como fica feliz ao ver elas sorrindo.
-Eu me emociono muito mesmo.
-Por você não ter muito contato com seus pais era pra você ser totalmente diferente. Fria sei lá.
-Acho que é exatamente por não ter tido o carinho deles que eu sou assim. Quero dar pra elas o que eu não tive. 
-Você teve tudo que uma criança sempre quis ter.
-Mais não tive o amor e o carinho dos meus pais. Essas crianças também não tiveram pais, mais com o pouco que ganham aqui são felizes tá vendo só o sorriso no rosto delas.
-O pouco pra elas é muito.
-Elas podem não ter o carinho dos pais, mais todos aqui são muito carinhosos com eles.
-Eu vi hoje.
-Bom tá na hora de ir né?
-Vamos sim. Nos despedimos das crianças, Luan prometeu que voltava, Cláudia a coordenadora pediu pra Luan agradecer sua mãe e pediu pra que ela fizesse uma visita a ONG. 
-Tem certeza que quer voltar pra casa? Luan perguntou quando entramos no carro.
-Tenho sim Luan.
-Tudo bem então. Seguimos pra minha casa, nos despedimos e entrei em casa, confesso que ver aquele ambiente de novo me deu um frio na espinha, parece que estava vendo aquela cena novamente, gritei Tânia e ela não apareceu, subi e passei na porta do quarto de minha mãe e vi uma cena um tanto que duvidosa.


Essa Ingrid vai aprontar??????? Adriana voltou pra casa e o que será que ela viu no quarto da mãe. Posto mais depois de no minimo 5 comentários.