18 Capitulo 2

"Paixão Inesperada"

Acordei no sábado com Amanda quase me derrubando da cama.

-meu Deus Amanda, chega pra lá. Disse a empurrando.

Me deixa mãe. Ela resmungou.

Será possível que ela ainda tá bêbada? A empurrei novamente e ela acordou.

-Nossa que saco, me deixa dormir. Ela disse nervosa.

-Dá pra você parar de ser espaçosa e chegar pra lá, ou levanta e vai pro outro quarto.

-Eu pensei que eu tava na minha cama.

-Pensou errado amiga.

-Me diz porque minha cabeça tá explodindo. Ela disse se jogando na cama de novo.Ressaca. conhece?

-Eu bebi tanto assim?

-Demais, tava quase se comendo com um cara na pista de dança.

-E você deixou ? Ela gritou. Grande amiga você viu! Reclamou.

-Até parece que você escuta alguém né? Senhora teimosia.

-Mais pelo menos ele era gato?

-Meu Deus, como você fica com um cara e não lembra da cara dele no dia seguinte?

-Ai não enche Adriana, até parece que nunca fez nada de errado na vida. Você vai pra Ong hoje?

-Não. Só segunda. Porque?

-Bora pra praia. Tá mó solzão.

-Você não tá de ressaca não?

-Tô, um banho de mar e uma agua de coco resolve isso rapidinho.

-Então bora tomar café ai a gene vai.

Fizemos nossas higienes e descemos.

-Minha mãe não tá em casa? Perguntei pra Tânia.

-Ela foi no supermercado, mais já deve tá voltando.

-Milagre não foi trabalhar hoje.

-Chagaram tarde?

-Nem vi a hora, pra ser sincera.

-Pra ser sincera você não viu foi nada Amanda.

-Não enche. Mostrou a língua.

-Vai pra Ong hoje Drica?

-Não só segunda, a gente vai organizar um bazar de Natal.

-Eitah já vi que vai ter limpa no seu guarda roupa.

-Vai sim e a senhora vai me ajudar.

-Sabia que ia sobrar pra mim.

-E não reclama, vai ajudar separar as coisas e no bazar também.

-É sério isso?

-Sérissimo.

-Meu Deus, quer me levar pro bom caminho.

-É a primeira vez que alguém reclama por estar indo pro bom caminho. Disse Tânia.

-Liga não, a Amanda é toda do contra.

-E eu não sei? Conheço essa ai desde que usava fralda.

-Nossa! Que bela lembrança.

Terminamos nosso café e fomos nos arrumar pra ir pra praia.

Amanda.

Eu

Amanda foi ao banheiro terminar de se arrumar e bateram na minha porta, mandei entrar.

-Oi filha! Vai sair?

-Oi mãe! Vou na praia com a Amanda.

-Entendi! A Tânia me disse que você tá organizando um bazar de natal na Ong.

-Tô sim, porque?

-Tem umas coisas lá no escritório que a gente não vai mais usar, umas roupas, sapatos, se você quiser dar uma passadinha lá depois pra ver.

-Tudo bem, eu peço pro Diego me levar lá.

-Oi tia! Amanda disse saindo do banheiro.

-Oi Amanda, tudo bem?

-Tudo sim.

-Que bom, e seus pais, sua mãe nunca mais apareceu.

-Estão bem também, eu falo pra ela aparecer qualquer dia.

-Tudo bem. Eu vou dar uma saidinha, mais volto cedo tá.

-Tá bom! Disse e ela saiu.

-Terminou? Perguntei.

-Prontinha!

-Então bora.

Pegamos nossas coisas e saímos, morávamos em Copacabana e a praia era uns 5 minutos. Chegamos estendemos nossas cangas, passamos protetor e nos acomodamos.

-Vou buscar uma agua de coco. Quer? Amanda perguntou se levantando.

-Quero sim.

Amanda saiu e em poucos minutos voltou com a agua de coco e se sentou.

-Vai sair hoje? Ela perguntou.

-Vou jantar com o Diego.

-Que belo programa.

-Pra mim é. E você vai sair?

-Não sei, sábado a noite não foi feito pra ficar em casa né?

-Amanhã eu quero a senhora cedinho lá em casa.

-Posso saber pra que?

-Como pra que? Pra me ajudar com as coisas do bazar.

-Ah eu tinha esquecido disso, mais eu vou sim, sabe que eu adoro.

-Sei sim, você adora pra ficar pegando minhas roupas.

-Ué, mais se você não vai mais usar e vai doar tudo, o que tem demais em doar aqui pra sua amiga do peito?

-Não tem nada de mais, só que essas vão ser pra uma boa causa, a gente tem que arrecadar uma boa quantia pra festinha de natal das crianças.

-Eu vou ver se eu tenho alguma coisa pra doar também.

-Que ótimo, qualquer coisa é bem vinda.

-Bora dar um mergulho?

-Vai você, depois eu vou.

-Eu vou mesmo, minha ressaca tá me matando. Ela se levantou e foi.

Me levantei e fui até o quiosque comprar um sorvete, o calor estava matando. Fiz o meu pedido, peguei um sorvete de casquinha, assim que me virei esbarraram em mim, me lambuzando toda de sorvete.

-Ai garoto, não olha por onde anda não?

-Nossa moça, desculpa, foi sem querer mesmo. Perai.

-O que foi?

-Eu não esbarrei em você ontem?

-Em mim? Tá louco?

-Não! Eu esbarrei sim, na boate.

-Ah, foi você então? Tá dominando então a arte de esbarrar em mim.

-Parece que sim. ~~Risos~~ Posso te pagar outro sorvete?

-Não precisa!

-Eu faço questão!

_Tudo bem então.

Ele pediu dois sorvetes.

-Luan! Ele disse me entregando o meu.

-OI?

-Eu me chamo Luan.

-Ah! Prazer Luan, eu me chamo Adriana.

-Prazer Adriana! Tá sozinha?

-Não! Tô com uma amiga, ela foi dar um mergulho.

-E o nervosinho que tava com você ontem. É seu namorado?

-É sim. E a garota que tava com você, é sua namorada?

-É sim.

-E cadê ela, que não tá aqui com você?

-Trabalhando, ela é modelo. E seu namorado cadê?

-Trabalhando também, ele faz estágio com o pai num hospital.

-Nossa me dá um pouco disso. Amanda disse pegando meu sorvete.

-Calma garota, pega um pra você. Disse.

-Eu pago! Luan s ofereceu.

-Obrigado! Amanda agradeceu. Perai, como assim?

-O que? Eu e Luan perguntamos juntos.

-Dá licença aqui um pouquinho tá? Ela disse me puxando pra um canto.

-Que foi Amanda? Tá doida?

-Como assim você tá aqui tomando sorvete com o deus grego da boate?  Desde quando vocês se conhecem?

-Desde agora, ele esbarrou em mim de novo acredita?

-Isso explica essa meleca toda? Ela se referia ao sorvete no meu biquíni.

-Pois é!

-A cara que injustiça, eu aqui cheia de amor pra dar, livre, leve e solta e ele vai esbarrar logo em você, que namora aquele mala.

-Pois é, eu namoro e ele também, eu disse que a garota que tava com ele era namorada dele. E como você não lembra do carinha que você ficou e lembra dele?

-Tem como esquecer? Esse cara é muito perfeito. Ela ficou olhando pra ele que estava encostado no balcão do quiosque distraído com seu sorvete.

-Afe, para de exagero e bora voltar, deixar o menino falando sozinho é falta de educação.

-Voltamos. Disse.

-Vocês são irmãs? 

-Não! Somos amigas. Amanda, Luan, Luan, Amanda. Os apresentei.

-Prazer! Eles deram um beijinho no rosto.

-Bom, eu tenho que ir agora. Ele disse.

-Já? Amanda se exaltou e eu lhe dei um beliscão disfarçado.

-Pois é, eu queria poder ficar mais, mais não posso.

-Tudo bem então! Valeu pelo sorvete.

-Não foi nada. A gente se esbarra por ai. ~~Risos~~

-Não tenho duvida. Disse e ele se foi, eu e Amanda ficamos olhando ele se afastar até sumir das nossas vistas.

-Meu Deus, é muito homem pra pouca sorte. Amanda disse.

-Nossa senhora parece que tá seca, nunca vi. Agora eu vou dar um mergulho pra ver se melhora essa situação aqui, tô toda lambuzada.

-Se fosse eu fazia ele limpar. Amanda fez graça.

-Mais não foi né.

-Pro azar dele.

-Afe, fica ai com seus pensamentos maliciosos.

Fui dar o meu mergulho e Amanda voltou pro lugar onde estávamos  depois de algumas horas voltamos pra casa.

-É bom você ir pra casa né? Desde ontem aqui, daqui a pouco sua mãe vem vem trazer suas malas.

-Não duvido. Eu vou sim. 

-Amanhã bem cedo viu, e se você não vim, eu vou te buscar pelas orelhas.

-Não precisa, eu vou vim.

Amanda foi pra sua casa e eu entrei na minha, fui até a cozinha e Tânia estava preparando o almoço.

-Minha mãe, já chegou?

-Ainda não, mais disse que vem pro almoço.

-Tá bom, eu vou tomar um banho.

Subi para o meu quarto e tomei um banho bem demorado, sai e me vesti.

E desci.

-Quer ajuda Tânia?

-Não precisa, já tô acabando aqui. Sua mãe chegou.

-E cadê ela?

-Foi tomar banho.

Tânia terminou o almoço e eu coloquei a mesa, minha mãe desceu e nos sentamos pra almoçar.

-E ai, consegui fazer a matricula na faculdade?

Consegui sim, começa mês que vem.

-Que bom, e no seu aniversário, vai fazer alguma coisa?

-A Amanda tá  querendo fazer uma festa, a tia Neide vai organizar as coisas e a gente se vira com os vestidos.

-Se vocês quiserem eu posso dar os vestidos, você escolhem o modelo.

-Por mim tudo bem.

-E o Diego? Nunca mais eu vi ele.

-A gente saiu ontem e vamos jantar fora hoje.

-Fala pra ele aparecer qualquer dia.

-Falo sim, o difícil é a senhora tá em casa né?

-Avisa, que eu dou um jeito.

-Tudo bem.

Terminamos nosso almoço e subi para  meu quarto, separei umas coisas para o bazar e dormi um pouco. Diego me ligou e disse que passaria em casa as 7:30 da noite, arrumei umas coisas e fui me arrumar, tomei um banho, arrumei o cabelo, fiz uma make caprichada e me vesti.

Estava terminando de me  arrumar quando minha mãe entrou no meu quarto.

-O Diego tá lá embaixo. Ela disse da porta.

-Eu já tô acabando.

-Tudo bem. Ela saiu. Terminei e desci.

-Oi amor. Disse e lhe dei um selinho.

-Oi. Tá linda.

-Obrigada.

-Vamos?

-Vamos.

-Tchau dona Silvana.

-Tchau Diego e vê se aparece mais tá?

-Pode deixar.

Saímos e entramos no carro., seguimos para um restaurante  ele fez nosso pedido.

-Eai, que dia começa a faculdade?

-Mês que vem.

-Que bom, e o natal, vai passar aonde?

-Não sei, mais provavelmente com a Amanda, tenho certeza que minha mãe vai fazer alguma viagem.

-Vai dar uma passadinha em casa né? Meus pais estão com saudade de você.

-Vou sim, qualquer dia eu dou uma passadinha lá.

-E a Ong?

-Tá indo né, a gente vai fazer um bazar pra arrecadar fundos pra fazer uma festinha de natal pras crianças, ah tem como você me levar no escritório da minha mãe amanhã pra pegar umas  coisas?

-Levo sim.

Terminamos nosso jantar e Diego foi me levar pra casa, ficamos namorando no carro e quando percebi que ele estava se animando demais interrompi.

-Eu tenho que ir agora. Disse.

-Porque Dri?

-Eu tenho que acordar cedo amanhã.

-Tudo bem, mais eu ainda vou ter que esperar muito pra isso acontecer?

-Não sei Di, eu ainda não tô preparada.

-Tudo bem, eu respeito seu tempo.

-Obrigada.

Nos despedimos e entrei em casa, tomei um banho e fui dormir, no dia seguinte acordei com Amanda se jogando em cima de mim.

-Acorda dona preguiça. Ela disse.

-Ai garota sai de cima de mim.

-Tô vendo que a noite foi boa, se bem que com seu namoradinho não deve ser bom não.

-Ai meu Deus Amanda, quanta implicância. E não sei do que você tá falando, a gente só jantou e ele veio me deixar em casa.

-Ah que bom, ele não merece que você se entregue pra ele tão profundamente assim.

-Quem sabe disso sou eu né? Agora sai de cima de mim.

Amanda saiu de cima e eu fui fazer minhas higienes.

-Vamos descer que eu vou tomar café.

Tomei meu café e subimos para separar as coisas para o bazar, Amanda se apossou de varias das minhas roupas e dos meus sapatos, enfim terminamos, fomos almoçar e em seguida Diego veio me buscar pra ir no escritório, pegamos tudo e ele me deixou em casa. Na segunda organizamos tudo para o bazar, que aconteceu no sábado, correu tudo bem e graças a Deus conseguimos arrecadar uma boa quantia pra festinha de natal das crianças. No dia da festa Amanda foi me ajudar, as crianças estavam radiantes com tudo, com a festa os presentes. Enfim chegou o natal...

Mais já estão se trombando assim?? Onde será o próximo encontro?? E essa Amanda é meio doida? O biquini que Adriana usou é criação da @piadasdeluanets Valeu Juhh kkkkk. Sugestões, criticas, mandem ai. A fic é feita pra vcs então se manifestem. E anônimos, por favor se identifiquem tá? Posto mais depois de no minimo 5 comentários se bem que hoje eu tô bem ruimzinha. Dor de garganta, cabeça, gripe danada, mais eu vou tentar.