11 Capitulo 142

Luan ficou nos olhando e eu vi que ele estava com muita raiva, não deu tempo nem de falar nada e laura entro que nem um furacão na sala.

-Aconteceu alguma coisa? perguntei.
-Nada de mais. O Enzo cortou o dedo e precisa de um curativo. tem como você dar um jeito nisso? Ela perguntou olhando pro Caio.
-Claro! Vamos lá. Licença gente. Eles saíram e eu fechei a porta.
-Posso saber o que vocês dois estavam fazendo aqui sozinhos? Luan perguntou me fuzilando.
-Nada de mais ué. Eu estava aqui arrumando umas coisas e ele veio trazer aquelas caixas. Apontei.
-E que historia foi aquela de primeiro beijo na ONG? Ele já parecia estar nervoso.
-O que que tem?
-Tem que eu quero saber.-Saber o que Luan?
-Se a gente tava junto quando ele te roubou esse beijo?
-Ah Luan, vai ficar remoendo o passado agora?
-Responde Adriana.

Me sentei derrotada, sabia que não adiantaria argumentar, ele insistiria até ter a resposta. -Vai falar ou eu vou ter que descobri sozinho?

-Tá Luan! A gente tava junto sim. Ele começou andar de um lado pro outro passando a mão insistentemente no cabelo o que me dava mais certeza de que ele estava nervoso. -Não é pra tanto Luan, foi só um beijo.

-Ah só um beijo! Pode até ter sido só um beijo, mais porque você não me falou?
-Não sei! Eu fiquei com medo da sua reação, no mesmo dia a gente tava assistindo um programa que falava de traição e você disse que não perdoaria uma, eu ia te contar mais depois disso fiquei com medo. Eu já estava chorando.

-Ia me contar. Adriana. você tem noção do tamanho do seu erro? Da sua injustiça? Ele estava cada vez mais nervoso.
-Injustiça já é demais. Eu errei sim, mais foi só um beijo.
-Você foi injusta sim. Me crucificou, me privou de um monte de coisas por uma suposição idiota. E eu nem tive culpa.
-Suposição idiota não. Eu via a guria deitada em cima de você. Seria suposição idiota se fosse o contrário?
-Eu preciso esfriar a cabeça. Ele disse indo em direção a porta.
-Onde você vai? perguntei segurando seu braço.
-Vou dar uma volta.
-Luan é natal, você não vai sumir assim.
-Eu não vou sumir. E não se preocupa que eu volto antes da ceia. Ele olhou para minha mão em seu braço, eu o soltei e ele saiu.
Fiquei na sala chorando até Amanda entrar voando, e ao me ver chorando correu pra me abraçar.

-O que aconteceu aqui? Porque o Luan saiu daqui daquele jeito?
-Eu tava aqui com o Caio e ele começou falar do dia que me roubou um beijo na ONG...
-E o Luan ouviu. Ela concluiu.
-Ouviu e me fez contar que a gente ainda estava junto.
-Amiga não fica assim não vai. Ele precisa ficar sozinho, logo ele volta.
-Será que volta?
-Claro que volta Adriana. Ele te ama, ama os filhos de vocês, vocês acabaram de se casar. Não fica nervosa vai.
-Eu tô com medo Amanda, ele tá muito nervoso.
-Fica calma tá, pode fazer mal pro bebê. Vem, vamos tomar um pouco d'água e curtir um pouco a festa.
-Não tô com cabeça pra festa.
-Mais você não pode ir embora. Sem você a festa não tem sentido.
-A festa não tem sentido sem as crianças, e elas estão muito felizes nem vão sentir minha falta.
-Por favor Dica, fica.
-Diz que eu me senti um pouco mal e fui pra casa.
-Eu vou com você então.
-Não! Eu quero ficar sozinha.
-Adri...
-Não insiste Amanda, eu vou ficar bem. Pede pra Bruna levar o Lucas mais tarde.

Peguei minha bolsa e sai sem que ninguém notasse. Segui pra casa na esperança de encontrá-lo lá mais foi em vão, subi pro meu quarto, tomei um banho pra espantar o calor e me deitei, de tanto chorar acabei cochilando, acordei já havia anoitecido e se ouvia barulhos no andar de baixo. Me levantei, lavei os olhos e desci. Minha mãe, minha sogra e as meninas arrumavam as coisas para a ceia e meu sogro brincava com o Lucas na sala.

-O Luan já voltou? Perguntei pra ele.
-Não vi o Luan desde o orfanato. Onde ele foi?
-É...ele...foi ver umas coisas que tinha que resolver antes de viajarmos, daqui a pouco ele deve estar ai. Disse e fui para a cozinha.
-Tá bem filha?
-Tô mãe, estava com um pouco de dor de cabeça mais já passou.
-E o Luan já chegou? Bruna perguntou.
-Ainda não, mais deve tá chegando já. Querem ajuda?
-Leva essas coisas aqui lá pra fora. Disse minha sogra e eu fiz o que ela me pediu.

As horas se passavam vagarosamente e nada do Luan voltar, tentei o celular e só dava na caixa de mensagem, terminamos de arrumar as coisas e eu fui dar um banho em Lucas. Deixei a porta do quarto aberta pra poder ouvir sua voz caso ele chegasse. Terminei o banho de Lucas, coloquei nele uma calça jeans clara, uma camisetinha pólo azul bebê e tênis. Terminei de arrumar ele e nada, tentei de novo o celular e novamente deu caixa postal. Já passava das 8 da noite quando fui me arrumar.

Terminei por volta das 9 e 15 e nada dele voltar.

-Drica. Minha sogra disse da porta que estava entre aberta.
-Oi.
-O Luan deu noticias? Eu já tô ficando preocupada, a gente tenta o celular e só da na caixa postal.
-Ele não ligou ainda. Nem sei onde ele deve tá uma hora dessa. Meus olhos já se enchiam de lágrimas.
-Vocês brigaram. Balancei a cabeça afirmando. -Onde esse menino deve ter se metido?
-Eu não faço ideia, mais ficar aqui parada não vai adiantar.
-O que você vai fazer?
-Vou procurar ele ué. Tô levando o celular se ele aparecer me liga.
-Não quer que o Amarildo vá com você?
-Não precisa. Disse e sai. Entrei no carro e não fazia a menor ideia por onde começar procurar.

 Dei umas voltas pelas redondezas da nossa casa, algumas praças, na praia em frente seu antigo apartamento mais ele também não estava lá, rodei mais alguns quarteirões e avistei alguém sentado numa pedra, desci do carro e então reconheci era ele. Tirei a sandália e fui até lá, com um pouco de dificuldade consegui subir na pedra.

-Até que enfim eu te achei. Me sentei ao seu lado e ele não esboçou nenhuma reação.
-Eu já estava indo embora. Ele disse olhando pro nada ainda.
-Está aqui desde que horas?
-Desde quando sai do orfanato. Como foi a festa?
-Não sei, assim que você saiu eu fui embora. Porque está aqui esse tempo todo?
-É um bom lugar pra se pensar, não reconhece esse lugar? Enfim ele olhou pra mim.
-Claro que eu conheço, foi aqui que demos nosso primeiro beijo. Mais pensei que você não lembraria mais.
-Já disse que não esqueço nenhum momento desde que te conheci. Me lembro daquele dia como se fosse hoje. A Fernanda tinha terminado comigo pra ir pros Estados Unidos, eu te chamei pra jantar e depois do jantar te trouxe pra cá.
-Você ficou esse tempo todo aqui fazendo o que?
-Pensando em como vai ser daqui pra frente.
-E como vai ser daqui pra frente? Perguntei com medo de sua resposta.
-Nosso filho tá crescendo, nossa princesinha tá chegando e eles vão precisar cada vez mais da gente. Ele olhou pro nada outra vez. -Juntos. Respirei um pouco aliviada.
-E você vai continuar comigo só por causa dos nossos filhos? Perguntei novamente com medo.
-Não. Ele olhou pra mim outra vez. Eu vou continuar com você porque eu te amo e porque eu fiz uma promessa naquele altar de que seria pra sempre. Até que a morte nos separe lembra? O que importa pra mim é o que vai acontecer daqui pra frente, o que você fez, o que a gente fez ficou no passado. Respirei aliviada.
-Me perdoa, eu errei muito com você nem sei porque você ainda esta comigo. Abaixei a cabeça.
-Já disse que é porque eu te amo. Ele ergueu minha cabeça e olhou em meus olhos. -Te amo muito.
-Eu também te amo. Cada dia mais.
-Me promete que nunca mais vai esconder nada?
-Prometo. Disse e ele me puxou pra perto de si iniciando um beijo calmo e romântico.
-Acho que tem uma ceia esperando a gente. Disse assim que partimos o beijo.
-Então vamos. Luan se levantou e estendeu a mão pra que eu me levantasse também, ele me ajudou descer da pedra e seguimos para o carro.
-Você veio do orfanato até aqui andando? Perguntei assim que entramos no carro.
-Vim! Foi bom pra refletir.
-Você é mesmo um doido.
-Por você.

Chegamos em casa todos estavam com as feições aflitas, mais se aliviaram quando nos viram entrar de mãos dadas. Luan correu pra se arrumar e depois de mais ou menos uma hora ele desceu lindo como sempre, usava uma calça clara, blusa de manga comprida de tecido fino vermelha, estava erguida até a altura dos cotovelos e tênis com detalhes vermelhos. O cabelo impecável como sempre. Nos juntamos todos na sala, conversamos e rimos muito, parecia que nem tínhamos tido aquele pequeno desentendimento. Junto a nós estavam, além dos meus sogros, minha cunhada, as primas do Luan, minha mãe, minha irmã, vieram também, Amanda, Max, os pais de Amanda, Laura e Enzo. Curtimos nossa noite divertidíssima, quando faltava 5 pra meia noite fomos para o deck da piscina para vermos os fogos, segurei Lucas no colo e Luan me abraçou por trás, fizemos a contagem regressiva e então começou a queima de fogos.

-Feliz natal amor. Luan disse em meu ouvido.
-O mais feliz de todos. Disse me virando e olhando pra ele. Demos um selinho breve e olhamos pro Lucas.
-Feliz natal meu príncipe. Disse lhe enchendo de beijos e ele ria.
-Feliz natal garotão. Luan lhe enchia de beijos também. Assim todos forma nos desejar feliz natal. Depois da ceia, eu e Luan subimos pois no dia seguinte teríamos que levantar cedo, nosso voo saia as 11 da manhã.




Pense na luta que foi pra postar esse capitulo. Minha internet caiu as 2 da tarde e ficava ia e num ia. Só voltou agora. Pra falar a verdade nem é a minha é a do meu irmão, se fosse a minha nem tinha ido kkkkkk. Mais enfim. UE disse que eles se resolveriam logo. E ai como será que vai ser essa lua de mel? Valeu negas. A bixa burra aqui confundiu afilhado com enteado. Ó as idéia, o filho da Amanda enteado da Drica, agora lascou tudo kkkkkkkkkkkkkkk é que ontem eu tava mesmo com pressa quando postei ai nem revisei direito mais ainda bem que tenho leitoras atentas e perceberam meu erro. Foi malzão. 




Queria aproveitar a deixa pra desejar MUITOS E MUITOS ANOS DE FC PRA ZOIUDA MAIS AMADA DESSE NEVERSO KKKKKKK GENTE HOJE O FC DA MARCELA @LRDSVIDAMINHA TÁ COMPLETANDO 1 ANO E 9 MESES BORA DAR OS PARABÉNS LÁ EIM. POIS É, TAVA TE STALKEANDO MAIS FOI SÓ UM TIQUIM EU PROMETO HAHAHAHA! Te vivo zoiuda cê sabe disso né? u-u


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