24 Capitulo 31

Se passaram alguns dias, minha mãe continuava implicando com meu namoro, na universidade não teve nenhum problema por enquanto, Diego continuava me cercando e dizendo que eu seria dele "de uma forma que eu nunca fui" era um sábado a tarde, minha mãe estava num congresso de moda em São Paulo e Tânia estava na casa de uns parentes aqui mesmo no Rio, estava deitada em meu quarto e meu celular toca.
-Oi minha princesa tá em casa?
-Tô sim lindo e você?
-Também, bora num cineminha e jantar depois topa?
-Claro Lu.
-Daqui uns 40 minutos eu tô ai.
-Tudo bem, eu vou deixar a porta a berta e você sobe, eu vou me arrumar.
-Tudo bem, daqui a pouco eu tô chegando.
Desligamos e eu ouvi um barulho vindo do andar de baixo, fui ver se Tânia havia chegado, fui até a cozinha e nada. Quando estava voltando pra sala me assustei.
-Diego o que tá fazendo aqui?
-Vim te fazer uma visitinha minha linda e também buscar o que é meu.
-Vai embora Diego, não tem nada seu aqui. 
-Tem, claro que tem. Ele estava estranho, com um olhar muito frio e com muito ódio, mais falava muito calmamente.
-Vai embora Diego, se você não sair eu vou gritar.
-Mais é claro que você gritar meu amorzinho, mais é de prazer.
-Você tá louco, sai da minha casa.
Ele foi chegando mais perto de mim e grudou violentamente em meu cabelo e eu soltei um leve grito.
-Me diz uma coisa! Você e aquele seu namoradinho idiota já transaram? Ele perguntou se aproximando do meu pescoço.
-Não é da sua conta Diego vai embora por favor, você tá louco. Já estava chorando.
Ele aos poucos foi se aproximando de meus lábios mais eu não cedia de forma nenhuma.
-Me beija Adriana ! Ele ordenou com firmeza.
-Nunca Diego! Nunca mais você vai sentir o gosto do meu beijo.
-Cala a boca e me beija logo! Ele gritou e me deu um tapa na cara, mais eu continuava sem ceder, ele então rasgou minha blusa e me segurava com muita força, tanta que por mais que eu tentasse não conseguia me desvincilhar de seus braços. Ele continuava tentando me beijar e eu continuava sem ceder e quanto mais eu me debatia, mais ele me batia, ele tapava minha boca para eu não poder gritar e com a outra mão ele me apertava o braço e o pescoço e assim por mais que eu tentasse fugir daquela tortura ele conseguiu consumar o ato.
-Eu te odeio Diego, você vai pagar pelo que fez comigo, eu vou te colocar na cadeia. Eu dizia chorando e jogada no chão, onde ele havia me deixado.
-Pra mim não vai fazer diferença. Eu já consegui o que eu queria e minha vida já está condenada mesmo. Ele disse isso e saiu, me deixando ali, com a roupa rasgada, cabelo desgrenhado e aos prantos. 

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Terminei de me arrumar e sai, o caminho que seria de mais ou menos 10 minutos parece que demoraria mais que isso devido a um acidente que ocasionou em um congestionamento terreivel, tentei ligar pra Drica pra avisar que me atrasaria um pouco mais ela não atendia, graças a deus depois de 45 minutos. eu consegui sair do transito e cheguei na casa de Drica, assim que cheguei em frente vi um carro saindo em alta velocidade, entrei e vi Drica jogada no chão.

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Meu Deus Drica o que aconteceu aqui? Luan perguntou se abaixando em minha direção.
-Não encosta em mim Luan, eu tô me sentindo a pessoa mais suja desse mundo. Dizia ainda sem levantar a cabeça.
-Pelo amor de Deus me fala o que aconteceu aqui, quem tava aqui com você?
-Eu quero esquecer Luan só isso. Estava aos prantos.
Luan levantou meu rosto e viu que tinha um pequeno corte em minha boca devido aos tapas que Diego me deu e se desesperou mais ainda.
-Me fala de uma vez Adriana, tinha alguém aqui não tinha?
-Eu apenas balancei a cabeça em sinal de positivo.
-Quem era?  Eu não respondi e abaixei a cabeça. -Fala Adriana, pelo amor de Deus. Ele gritou.
-O Diego! Era o Diego. Disse em tom de desespero.
-Meus Deus, o que ele fez com você, alem de bater? Ele voltou se abaixar e me abraçar. Eu apenas abaixei a cabeça e chorei desesperadamente. -Eu não acredito que esse desgraçado fez isso com você. Ele fez o que eu tô imaginando não fez?
-Eu não queria Luan, ele me forçou eu não queria acredita em mim.
-Eu acredito meu amor, eu sei que você não queria. Vem você precisa tomar um banho. Luan me levou até o quarto e eu fui direto tomar um banho, por mais que eu me esfregasse aquela sujeira não saia do meu corpo,  depois de mais de 1 hora eu sai do banho e voltei pro meu quarto, Luan estava sentado em minha cama.
-A gente vai na delegacia agora. Ele disse pegando em minha mão.
-Pra que Luan? Não vai adiantar a essa hora ele já tá bem longe.
-Não importa você denunciar esse desgraçado. Você namorou com ele, tem alguma foto ai?
Fui até a caixa e peguei uma foto dele.
-Isso vai ser melhor que um retrato falado. Depois de muito insistir Luan conseguiu me convencer ir pra delegacia, fiz a denuncia e o delegado disse que qualquer noticia me avisaria.
-Quer que eu fique com você na sua casa? Luan perguntou quando entramos no carro.
-Eu não quero voltar pra lá Luan. Por favor não me leva pra lá. Eu estava desesperada.
-Tudo bem minha linda vamos pro meu apartamento. Em alguns minutos chegamos.
-Liga pra Amanda e pede pra ela vir aqui e trazer algumas roupas pra mim. Disse.
-Vou ligar sim. Luan ligou pra Amanda e em mais ou menos 1 hora ela chegou, Luan foi atender e já foi explicando tudo pra ele que ficou revoltada.
-Amiga! Ela disse entrando no quarto correndo e me abraçou, e ali naquele abraço eu desabei em lagrimas.
-Eu quero morrer Amanda. Por que ele não me matou de uma vez, era melhor que viver com isso.
-Para de besteira Adriana, seu eu pego esse desgraçado eu mato ele com minhas próprias mãos. Ela disse revoltada. Luan apenas olhava da porta, depois ele saiu pra fazer um chá pra mim e Amanda ficou comigo no quarto, me deitei em seu colo e aos poucos dormi, mais sempre acordava assustada.
-Calma amiga, u tô aqui com você. Ela voltava fazer carinhos em meu cabelo e então eu dormi profundo. Ela me ajeitou na cama e foi para a sala, mais depois de uns 30 minutos acordei gritando desesperada e eles correram pra lá. Eu decidi que não iria mais na universidade, pelo menos por enquanto, também eu não estava com cabeça pra nada. Os dias foram se passando e Amanda ia ficar comigo sempre que o Luan saia,     ela também não estava indo pra universidade pra poder ficar comigo quando Luan tivesse que ir pra dar sua aula. Amanda já tinha dito pra Tânia o que tinha acontecido e ela ficou desesperada, ia me ver todos os dias e insistia pra que eu voltasse pra casa. Os pesadelos continuavam e Luan sempre tentava me acalmar a noite. Tânia disse o que aconteceu pra minha mãe assim que ela chegou do congresso e ela foi me visitar.
-O que a senhora tá fazendo aqui? Veio rir da minha desgraça. Disse deseperada quando ela entrou no quarto.
-Calma minha filha, eu vim te ver. Como você tá?
-Como que eu tô? Que pergunta mais idiota, o que eu mais queria nesse momento era tá morta se a senhora quer saber. E tudo isso por culpa do seu queridinho.
-Calma amor, não se estressa. Luan dizia me abraçando.
-Eu ainda não faço gosto nesse namoro, mais sou muito grata por você ter cuidado da minha filha, mais agora ela vai voltar pra casa.
-Eu não vou voltar pra lá. Não adianta. Luan não deixa ela me levar pra lá. Eu o abracei desesperada.
-Calma Drica, você só sai daqui se você quiser. Ele disse.
-Ela é minha filha e vai comigo sim. A gente precisa conversar Adriana, tem umas coisas que você precisa saber.
-Eu não quero saber de nada, eu te odeio, sai daqui, Luan tira ela daqui.
-É melhor a senhora ir, quando ela tiver mais calam e disposta a voltar ela vai.
-O que eu tenho pra dizer é grave Adriana e você precisa saber. Vamos pra casa conversar.
-Já disse que não! Eu gritei.
-É melhor a senhora ir. Luan foi pra abrir a porta e assim que ela saiu disse:
-O Diego tem Aids.
-O que? Gritei.
-Eu preferia dizer isso em casa, só nós duas, mais você não me deu outra escolha.
-Agora a senhora vai me explicar isso, quer dizer que depois de tudo que eu passei eu ainda posso tá contaminada é isso?
-Pode sim.
-Como a senhora sabe disso?
-O Diego vinha me procurando a um tempo, ele tava desesperado querendo volar com você, com muita raiva por causa desse namoro e me disse que estava usando droga injetável, ele deve ter se contaminado por esse meio.
-Eu não acredito nisso. Ele podia ter me matado naquele dia, seria melhor.
-Para com isso Drica, você pode não tá contaminada. O Luan me abraçou.
-Era por isso então que ele ficava dizendo que a vida dele já estava condenada. Luan não encosta em mim por favor. Disse me afastando, mais desmeie na hora e ele me colocou no sofá, assim que eu acordei  minha mãe se despediu e foi embora.
-Amanhã você vai ir fazer unmteste. Luan disse.
-Pra que Luan? Eu não tenho nenhuma duvida que eu tô contaminada.
-Para com isso Adriana, tem fé em Deus que tudo vai dar certo.
Tomei um banho e me deitei. Luan deitou também mais eu não deixei ele encostar nenhum dedo em mim. No dia seguinte acordamos cedo, Amanda chegou e fomos direto fazer o meu teste que saiu em 2 horas.
-E ai Drica o que deu. Luan perguntou.



Eu disse que tava tenso!!!!!! E ai o que será que deu nesse resultado??? Posto mais depois de no minimo 5 comentários